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George Russell lidera TL1 na Cidade do México, marcado por batida de Bearman e Albon

O TL1 não conseguiu se desenvolver como o esperado por conta de duas interrupções. O tempo de pista livre foi aproveitado para a realização das simulações de corrida

Nesta sexta-feira (25) a Fórmula 1 invade a Cidade do México. Em um fim de semana sem Sprint, as equipes da categoria tinham muito para verificar ao longo da sessão. No entanto, a atividade não seguiu com o curso esperado, duas interrupções que geraram a paralisação por bandeira vermelha, roubando tempo de pista.

George Russell foi o piloto que obteve a melhor marca do treino livre um, depois de anotar 1m17s998 pelo breve tempo que utilizou os pneus macios. Carlos Sainz foi o segundo colocado, separado por 0s317 do piloto da Mercedes.

Yuki Tsunoda ficou com a terceira posição, acompanhado por Max Verstappen e Nico Hülkenberg. Oscar Piastri faturou o sexto lugar, com Esteban Ocon em sétimo, Valtteri Bottas em oitavo, Liam Lawson em nono e Sergio Pérez fechando o top-10.

Os poucos momentos de pista livre foram focados na utilização dos pneus duros, fazendo a simulação de corrida. O TL2 será usado para os testes de pneus da Pirelli, com as equipes precisando seguir um programa estabelecido pela fornecedora de motores.

A Fórmula 1 retorna às 19h (pelo horário de Brasília) para a realização do TL2, com 90 minutos de duração.

Saiba como foi o TL1 do GP da Cidade do México

Chegando na 20ª etapa do calendário, a Fórmula 1 tem pela frente um dia de testes. Começando por Sauber, Ferrari, McLaren, Mercedes e Aston Martin que vão contar com jovens pilotos em seus carros.


Cinco equipes também instalaram novas peças em seus carros, como a Red Bull que fez uma alteração na tampa do motor e fez uma mudança específica para o circuito na entrada de ar do duto de freio.

A Ferrari fez apenas uma mudança pontual no corpo do seu carro, visando a refrigeração. Já a McLaren resolveu fazer mais uma porção de mudanças, também pensando nas exigências do circuito, assim como a Williams. Enquanto a Racing Bulls por sua vez, além de mudanças pensadas para o traçado, também mudou o assoalho.

Já no TL2, a Pirelli realizará um teste de pneus para a verificação dos compostos de 2025.

Quando a sessão iniciou a temperatura na pista estava na casa dos 43 °C, com 18 °C no ambiente. O asfalto estava bem sujo, já que não é muito utilizado ao longo do ano. Logo de cara alguns testes aerodinâmicos eram conduzidos pelo traçado, como no carro de Carlos Sainz que tinha os aero-rakes instalados na parte frontal do carro; o mesmo acontecia no carro de Robert Shwartzman.

Após cinco minutos de sessão, o regime de bandeira vermelha foi instaurado por conta de um detrito na pista. Andrea Kimi Antonelli tinha pegado a peça que ficou pelo traçado, na sequência a Mercedes passou a verificar a situação do carro, para liberar o italiano mais uma vez para a pista.

A pista foi liberada mais uma vez, cerca de cinco minutos depois. Max Verstappen tinha registrado a marca de 1m20s970 usando os pneus duros, seguido por Valtteri Bottas com a marca de 1m21s806.

Os pneus de faixa branca eram verificados neste momento da sessão. Os pilotos já começavam a negociar os espaços na pista, pois estavam quase todos os carros no traçado; e exceção era Drugovich, Shwartzman e Stroll.

Após 20 minutos de sessão, os dez primeiros eram: Sainz, Russell, Albon, Verstappen, Pérez, Bottas, Magnussen, Tsunoda, Piastri e Hülkenberg. Foi neste momento da sessão que a atividade entrou mais uma vez em bandeira vermelha, por conta de uma batida entre Bearman e Albon.

O piloto da Williams vinha muito mais rápido, quando Albon encontrou o adversário que estava mais lento. Bearman tentou não atrapalhar o tailandês, mas os carros se chocaram. Albon acabou na barreira de contenção da curva 10, enquanto o equipamento da Ferrari ficou com um dano na suspensão dianteira esquerda.

No momento que acidente aconteceu, a Williams estava conduzindo um teste aerodinâmico na lateral direita do carro.

Drugovich ainda não tinha tempo registrado na tabela, por conta das interrupções que foram realizadas ao longo da sessão. Sainz era o piloto que tinha completado 11 voltas no traçado, enquanto outros competidores tinham cerca de 9 a 10 giros pelo traçado.

A pista foi liberada outra vez quando faltavam 24 minutos para o fim da sessão. Sainz, Russell, Verstappen, Pérez, Bottas, Magnussen, Tsunoda, Piastri, Hülkenberg, Colapinto, Ocon e Gasly partiram para os testes com os pneus macios.

Em sua volta rápida com os pneus macios, Russell anotou a marca de 1m17s998. A tabela deu uma movimentada, com Sainz chegou até a marca de 1m18s315, contra 1m18s839 de Tsunoda.

As equipes seguiram conduzindo os seus testes, precisando reduzir o programa para obter o que fosse possível de dados sobre a pista.

Albon e Bearman foram os únicos pilotos que não tiveram a chance de completar algumas voltas com os pneus macios por conta da batida.

Os novatos tiveram pouco tempo para participar da sessão, mas Antonelli foi o melhor colocado, obtendo o décimo segundo lugar, com Pato O’Ward logo atrás. Drugovich teve a oportunidade de completar dezete voltas, ficando com o décimo oitavo lugar, enquanto Shwartzman foi o penúltimo colocado, fazendo 18 giros pelo traçado.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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