Quando a Williams optou por substituir Logan Sargeant por Franco Colapinto, ficou aquela dúvida se era uma boa escolha. O time sabia que o norte-americano não tinha a performance desejada e se quer andava próximo do companheiro de equipe, mas eles teriam que mais uma vez lidar com um novato no volante. No entanto, o argentino tem superado as expectativas desde que assumiu a vaga na equipe.
Com participação em quatro provas neste ano, Franco já conquistou cinco pontos. Pontuação que foi obtida em apenas em duas etapas, mas ele encerrou as outras duas corridas bem próximo da zona de pontuação. A Williams é atualmente a oitava colocada no Mundial de Construtores, com 17 pontos somados, todos obtidos por Alexander Albon e o estreante – Sargeant não tinha obtido nenhum ponto até a sua saída.
Colapinto também tem se destacado por andar próximo de Albon e em alguns momentos mostrando uma performance superior. O que é super positivo, principalmente para uma Williams que tem passado por tantas mudanças, em busca de resultados melhores em pista.
Depois de uma classificação mais difícil onde os dois pilotos da Williams erraram, Colapinto começou o GP dos Estados Unidos da 15ª posição. O argentino bateu o pé com a equipe para começar a prova com os pneus duros. No fim, a escolha do competidor funcionou, Franco fez um stint maior com os pneus duros no início da prova, mas para as voltas finais contava com um pneu médio fresco, permitindo que o piloto encerrasse a corrida na 10ª posição.
Novamente o competidor impressionou ao mostrar as suas habilidades de defesa, mantendo Sergio Pérez atrás do seu carro, em parte da prova; ele também travou outras disputas pelo caminho, como com Magnussen. Franco tinha registrado a volta mais rápida da corrida e quase faturou mais um pontinho com ela, mas Esteban Ocon foi buscar o giro mais rápido, já que a Alpine está mirando superar a William até o encerramento da temporada.
“Acho que mais do que o ponto, estou feliz pelo ritmo que tivemos e quão fortes fomos na corrida”, disse Colapinto depois. “Depois de um sábado muito difícil para nós, nos recuperamos e mostramos o ritmo que tínhamos e fomos um dos mais fortes no meio do pelotão.”
“Isso é realmente positivo para nós e o que estávamos procurando. E acho que depois de um sábado tão difícil para a equipe, ter esse ponto, ter o ritmo, ter a volta mais rápida até o fim da corrida, é outra coisa, sabe.”
Este foi o primeiro evento Sprint de Franco, o competidor conseguiu aprender muito com o trabalho realizado e pode beneficiá-lo nesta reta final da competição, já que ainda restam dois eventos Sprint pela frente – Brasil e Catar.
A Williams já se decidiu sobre a sua dupla de piloto para 2024, mas muitos não estão aceitando o fato de não ter uma vaga para Colapinto no próximo ano. O que o piloto tem entregado e demonstrado nas últimas provas, questiona até mesmo o fato de a equipe ter insistido em Sargeant para 2024.
“Depois de uma qualificação difícil para mim, estou feliz com a forma como controlamos os pneus e no ar limpo mostramos que somos mais fortes do que os outros. O final com os médios fomos super-rápidos até o fim da corrida. Feliz, mas ainda tenho muito a aprender e muito a melhorar em mim também, mas é um começo sólido”, continuou Colapinto.
Certamente o competidor não pode ser ignorado, só o fato da Williams estar mais confiante para o restante do campeonato, demonstra que a equipe fez uma boa escolha.
Também falamos um pouco sobre o desempenho de Franco Colapinto no episódio desta semana
O Boletim do Paddock é um projeto totalmente independente. É por isso que precisamos do seu apoio para continuar com as nossas publicações em todas as mídias que estamos presentes!
Conheça a nossa campanha de financiamento coletivo do Apoia.se, você pode começar a contribuir com apenas R$ 1, ajude o projeto. Faça a diferença para podermos manter as nossas publicações. Conheça também programa de membros no nosso canal do Youtube.
