Nesta segunda-feira (04), o diretor esportivo, Ross Brawn, e o CEO da F1, Chase Carey, conversaram sobre reduzir o teto orçamentário da F1 2020 de US$ 175 milhões para US$ 145 milhões. A motivação está atrelada a falta de provas nesta temporada devido a pandemia de coronavírus.
A redução de teto orçamentário vai continuar conforme as temporadas forem passando, “A mensagem é clara – temos para cortar custos – e, portanto, há outro grande passo na redução do limite de custo”, disse Brawn a Sky Sports F1.
“Começamos com US$ 175 milhões, foi uma longa batalha para chegar lá. Com a crise atual, agora vamos começar em US$ 145 milhões e a discussão realmente é quanto mais podemos reduzir [nos EUA] nos próximos anos”, completou.
A decisão foi tomada e os detalhes vão ser informados par as equipes nos próximos dias. “Houve muitas consultas e acho que agora estamos nos estágios finais. Tudo ficará claro em breve.”
A equipe Ferrari fora contra a redução para US$ 175 milhões, mas outras equipes, como a McLaren apoiaram a redução, pensando na situação que estão enfrentando neste momento e apostando em uma melhor chance no futuro.
Essa implementação deve ajudar as equipes se aproximarem na competição, forçando aquelas que tem mais orçamento, trabalharem com menos recursos. A categoria está disposta a melhorar a competição para aqueles que estão dentro e fora da categoria.
A distribuição do prêmio também ocorrerá de melhor forma, ajudando as equipes de meio de pelotão. “Estamos reduzindo a quantia de dinheiro que pode ser gasta na Fórmula 1 e melhorando a distribuição do fundo de prêmios de maneira mais uniforme entre as equipes. Uma boa equipe do meio-campo deve conseguir pódios, talvez uma vitória, e deve obter um pequeno lucro.