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FIA intervém e obriga equipes a aumentarem pintura dos carros em 2026

Medida busca reduzir o excesso de fibra de carbono exposta e melhorar a identificação dos carros na pista

Após a última reunião da Comissão da Fórmula 1, realizada na sexta-feira (14) a FIA determinou que a partir de 2026, a maior parte do carro precisará de pintura ou conter adesivos para que os monopostos sejam identificados com mais facilidade.

Nos últimos anos, as equipes têm cada vez mais realizado “recortes” em suas pinturas, deixando áreas com a fibra de carbono exposta, com o intuito de reduzir o peso dos carros e ganhar um pouco mais de eficiência.

Com a chegada dos carros de efeito solo, muitos times enfrentaram problemas com o peso dos carros, mas sabendo que qualquer diferença pode trazer ganhos em uma competição acirrada, usaram da estratégia de reduzir a pintura dos carros, para ganhar um pouco de performance na pista.

As equipes, ao longo dos últimos anos, foram eliminando a pintura de várias partes dos carros, expostas e não expostas. As cores na Fórmula 1 sempre foram muito importantes, para fazer a identificação dos carros por país ou simplesmente tornar uma marca icônica. No entanto, os times também foram capazes de sacrificar a sua identidade visual, para eliminar peso.

Em 2026, com a chegada dos novos regulamentos, a FIA pensou em algo para melhorar a identificação dos carros em pista. Desta forma, apesar do tema sobre as pinturas dividir muito as opiniões, foi validada uma regra para impor que 55% da superfície dos carros (vistos de lado e de cima) seja “coberta por uma pintura ou adesivo” em oposição às superfícies onde a fibra de carbono está à mostra”. A FIA ainda fala: “O objetivo dessa medida é aumentar a diferenciação visual entre os carros,”

A ideia chama a atenção, pois as equipes já reclamaram sobre o peso dos carros do próximo ano e de como vão fazer para incluir todos os dispositivos de segurança – além da mudança maior estar em transportar uma bateria que seja mais capaz de armazenar grandes quantidades de energia, enquanto o carro ainda contará com um motor V6 de combustão interna.

Outro tema também foi discutido na Comissão da Fórmula 1, onde o piloto poderá solicitar a troca do número permanente usado. O sistema foi implementado em 2014, quando o piloto escolhe um determinado número para seu início na Fórmula 1, ele acompanhará o competidor até o final da sua carreira, mas esse número ainda será vinculado a ele pelos próximos dois anos.

Com a alteração, o piloto poderá encaminhar uma proposta para solicitar a alteração do seu número no decorrer da carreira. No entanto, para que isso de fato seja liberado, precisa de validação do Conselho Mundial do Esporte a Motor.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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