Nove entre os dez times do grid aprovaram o aumento do teto orçamentário, um acréscimo de 3,1% ajudará aos times a seguir o regulamento financeiro
Nesta última sexta-feira (08) na Áustria, com a reunião da Comissão da Fórmula 1 que foi realizada, nela aproveitaram para tratar sobre as questões que envolvem o teto orçamentário. Os times que fazem parte do pelotão da frente estavam pedindo um aumento, principalmente para concluir a temporada 2022 sem problemas. Foi estipulado um reajuste de 3,1%, mas algumas equipes esperavam um pouco mais.
No comunicado a FIA aborda o aumento da inflação desde o final de 2021, que afetou as equipes de Fórmula 1, desta forma, para que possa ser evitado o risco de descumprimento do regulamento financeiro essa ação foi tomada.
“Após a consulta ao Comitê Consultivo Financeiro nas últimas semanas, a FIA apresentou uma proposta à Comissão – que foi aprovada pela maioria necessária, com o apoio da FIA, Fórmula 1 e nove das dez equipes”, disse a FIA em seu comunicado.
“A proposta reconhece o aumento inesperado dos custos incorridos pelas equipes em 2022, permitindo a indexação a uma taxa limitada de 3,1% (que leva em consideração o limite original de inflação de 3% já estabelecido no regulamento) e permitindo, também a composição dessa taxa a partir de 2023. Isso preservará a integridade a longo prazo do regulamento financeiro”, finalizou.
A discussão para o aumento do teto orçamentário gerou alguns debates, em que os times maiores desejavam trabalhar com um teto orçamentário ou pouco maior, afirmando que a inflação estava afetando o planejamento. Inicialmente para 2022 o teto orçamentário foi estabelecido em US$ 140 milhões.
Os times que pediram o aumento estavam pensando em um valor entre US$ 7 a 8 milhões, mas ele ficara em cerca de US$ 4 milhões.