A Fórmula 1 não terá mais o ponto extra gerado por uma melhor volta na corrida. Durante a reunião do Conselho Mundial de Automobilismo da FIA, realizada nesta quinta-feira (17) várias mudanças foram anunciadas, impactando diversas categorias com chancela da FIA.
Nesta reunião foi informado que a partir de 2025, a categoria não fornecerá mais pontos para o piloto que fizer a melhor volta. Para registrar esse ponto, o competidor precisava estar no top-10, mas os pilotos que estavam do 11º colocado para trás, tinham total liberdade de buscar a volta mais rápida e evitar que um piloto do top-10 faturasse esse ponto.
Em algumas ocasiões, esse ponto extra, ou o motivo para ele não estar com alguém do top-10 foi discutido; principalmente nestes casos onde intencionalmente alguém buscou a volta mais rápida, fazendo parte do pelotão abaixo dos dez primeiros.
No GP de Singapura, antes dessa breve pausa da Fórmula 1, Daniel Ricciardo preparado para buscar a volta mais rápida, retirando o ponto que deveria ser conquistado por Lando Norris. O jogo entre Racing Bulls e Red Bull foi uma forma de tentar preservar o título de Max Verstappen, caso a disputa chegue em uma diferença mínima em Abu Dhabi.
Naquele momento, a permanência de Ricciardo na F1 era questionada e o “não ponto” foi quase como um presente de despedida, com ele registrando a volta mais rápida da prova. Porém, a atitude não foi bem-vista e voltou a gerar questionamentos.
Esse ponto extra voltou a ser usado na categoria em 2019, com o objetivo de motivar os pilotos a buscarem um algo a mais no final das provas. Dar uma agitada na corrida, entre os rivais, principalmente quando existia um gap plausível entre os primeiros colocados, possibilitando que a equipe arriscasse uma troca adicional.
No entanto, o ponto da volta mais rápida esteve presente na categoria em outros momentos, entre 1950 e 1959, fez parte do início do campeonato, com qualquer piloto podendo obter o ponto.
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