Mitch Evans voltou ao topo do pódio neste último sábado (12), ao conquistar uma vitória dominante no e-Prix de Berlim. Largando da pole, o piloto da Jaguar liderou a maior parte da corrida com autoridade, administrou relargadas após entradas do Safety Car e resistiu à pressão final de Pascal Wehrlein, garantindo a segunda vitória do ano e mais alguns pontos.
O neozelandês também alcançou um feito histórico: igualou Sébastien Buemi como o maior vencedor da história da Fórmula E, com 14 vitórias. A corrida também teve implicações diretas na disputa pelo título, que seria o tópico do fim de semana.
O piloto da Porsche, Pascal Wehrlein fez uma prova de recuperação após largar da nona posição e chegou a ameaçar Evans nas voltas finais, principalmente após uma última investida com o Modo Ataque ativado. Wehrlein ainda garantiu o ponto extra pela volta mais rápida e reduziu a vantagem de Rowland para 50 pontos — com 87 ainda em jogo nas três etapas restantes.
A jornada foi ainda mais positiva para a Porsche, que assumiu a liderança na classificação entre os fabricantes e abriu vantagem na briga entre equipes. No entanto, o time de Stuttgart poderia ter saído com um resultado ainda melhor: Antonio Félix da Costa chegou a cruzar em terceiro, mas recebeu uma punição de cinco segundos por uma manobra considerada excessiva sobre Jake Hughes. O português caiu para décimo lugar, encerrando suas chances no campeonato de pilotos.
Quem saiu no prejuízo foi Rowland. O britânico, que lidera o campeonato, abandonou a prova após um erro de julgamento em tentativa de ultrapassagem sobre Vandoorne, danificando sua Nissan e ficando sem pontuar. Foi o melhor cenário possível para Wehrlein, que manteve vivas as chances de título até o dia seguinte.
e-Prix de Berlim – Corrida do Sábado
A corrida começou com a pista ainda úmida após as chuvas em Berlim. Evans segurou a ponta na largada, enquanto Rowland perdeu terreno e caiu para quinto. O Safety Car foi acionado já na primeira volta após o carro de Jake Dennis, da Andretti, ficar parado no grid.
Na relargada, Evans foi o primeiro entre os líderes a ativar o Modo Ataque. Ele perdeu temporariamente a ponta para Frijns, mas logo retomou o controle da prova. Enquanto isso, Wehrlein subia posições rapidamente, aproveitando o impulso extra de potência para escalar o pelotão e alcançar a segunda posição ainda na primeira metade da corrida.
As estratégias de PIT BOOST movimentaram o meio da corrida. Evans e Wehrlein pararam juntos na volta 24 e retornaram à pista sem perder suas posições. Rowland, por outro lado, perdeu terreno durante sua parada e caiu para nono.
Após uma nova entrada do Safety Car provocada por um toque entre Beckmann e Sérgio Sette Câmara, a relargada viu o erro decisivo de Rowland. Em uma manobra precipitada, ele tocou em Vandoorne e danificou seu carro, sendo forçado a abandonar.
Nas voltas finais, Wehrlein reduziu a diferença para Evans e chegou a ficar a meio segundo do líder, mas um erro na penúltima volta, ao espalhar na curva final, selou o destino da corrida. Evans segurou a pressão e cruzou a linha de chegada com autoridade.
This is how a dramatic Round 13 ended in Berlin 🤩@Hankook_Sport #BerlinEPrix pic.twitter.com/IlsJ5PzLLW
— Formula E (@FIAFormulaE) July 12, 2025
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