A Fórmula 1 retorna neste fim de semana para a disputa do GP da Emilia-Romagna. Com a prova na Itália, a categoria mergulha para a segunda rodada tripla do ano, formada pelas corridas de Mônaco e Espanha, antes de voar mais uma vez para as Américas e disputar o GP do Canadá.
Nesta parte do calendário, a F1 conta com vários circuitos clássicos e as equipes conhecem basicamente de olhos fechados. Também é um momento mais “tranquilo” para os novatos, que vão revistar pistas que eles conhecem da época que corriam nas categorias de base.
Para a prova em Ímola, a Pirelli realizará a estreia do pneu C6 – sendo o composto mais macio da gama. A combinação para esse fim de semana fica desta forma: C4 (duro – faixa branca), C5 (médio – faixa amarela) e C6 (macio – faixa vermelha). Essa será a primeira vez que os competidores vão usar esse composto.

O novo composto foi introduzido para ser usado em pistas que não exigem muito dos pneus. A sua capacidade o viabiliza fornecer mais aderência para os carros, em uma volta rápida.
O circuito de Ímola não é muito abrasivo para os pneus, dessa forma é possível a Pirelli fazer essa alteração na gama, pensando que esses compostos serão mais usados na classificação. No entanto, com os dados coletados neste evento, assim como em Mônaco e Montreal, podem ajudar os engenheiros nas corridas que fazem parte da próxima metade do calendário.
O circuito de Ímola é bem técnico, mas é uma pista que também combina curvas de alta e baixa velocidade, exigindo bastante do desempenho dos carros. Diferente na mudança que a Pirelli realizou para a Arábia Saudita e Miami, a fornecedora não espera que com a introdução do pneu C6, as estratégias da corrida mudem, as equipes ainda vão focar o seu trabalho nos pneus médios e duros selecionados para a etapa.
O asfalto de Ímola não é dos mais abrasivos — mesmo após o recapeamento de cerca de 70% do traçado em 2011, as características principais da pista foram preservadas. Além disso, o circuito não impõe grandes cargas nos pneus, o que reduz o desgaste ao longo das voltas. Com o acúmulo de borracha durante as sessões, a aderência tende a melhorar progressivamente, e a presença das categorias de base contribui significativamente para acelerar esse processo.
O circuito deste fim de semana tem 4.909 km, formado por 19 curvas – 10 para a esquerda e 9 para a direita. A prova é disputada no sentido anti-horário, o que ajuda a aumentar o nível de dificuldade da prova, embora atualmente a categoria corra em vários autódromos que tem essa característica.
Para os carros atuais da categoria que estão cada vez maiores, Ímola é estreito e isso dificulta as ultrapassagens. As zebras são altas e agressivas, dessa forma os competidores precisam prestar muita atenção para não danificar os carros. A pista também conta com mudanças de elevação e sequência de curvas bem variadas entre elas, com trechos fluídos combinados com frenagens bruscas.
Em termos de gerenciamento de pneus, eles são afetados principalmente pelos diversos pontos de aceleração e frenagem, desta forma a carga neles é de média-baixa. O estresse mecânico pode afetar os compostos por conta dos ataques as zebras.
Em 2024, a estratégia de uma única parada se mostrou a mais eficiente em Imola. A maioria dos pilotos optou pelos pneus médios (C4) na largada, enquanto apenas três começaram com os compostos duros (C3) e dois com os macios (C5). Os pneus mais duros entregaram desempenho consistente e apresentaram baixa degradação, mesmo com as altas temperaturas da pista, que ultrapassaram os 50 °C. Já os competidores que apostaram nos macios precisaram realizar duas paradas.
Para este ano, a escolha por compostos mais macios levanta a expectativa de mudanças no comportamento das estratégias. Como há apenas uma zona de DRS e poucas chances reais de ultrapassagem em outras partes da pista — somado ao pit-lane mais demorado do calendário — a tática de uma única parada segue sendo praticamente uma exigência para quem busca um bom resultado.

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