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Especial: Vettel em Pedaços! Parte 1

O piloto antes de se tornar um piloto conhecido é uma pessoa normal e assim como nós é feito de algumas manias, assim como às vezes nós não pisamos nos pisos pretos de uma praça de alimentação ou carregamos objetos conosco como uma forma de amuleto da sorte eles também possuem algumas manias e superstições e já que o texto de hoje é relacionado à vida de Sebastian Vettel, vou expor algumas coisinhas dele.

Fonte: @Tumblr

Na época em que ele se encontrava na Red Bull ele declarou que sempre carregava com ele um porquinho de ouro no bolso do macacão, além de sempre estar acompanhado de uma moeda em sua sapatilha direita durante a corrida, saia sempre do carro pelo lado esquerdo e batizou os seus carros com nome de mulheres como ”Luscious Liz”, ”Randy Mandy”, e meu favorito ”Kinky Kylie”, porém em 2009 após uma batida e ter que fazer a troca do chassi de seu carro batizou o novo como “Kate’s Dirty Sister”. Já na Ferrari o nome do seu primeiro carro foi ”Eva” a primeira namorada de um homem na terra ou no caso a Ferrari o sonho que vários pilotos possuem quando começam na Fórmula 1. Para a temporada de 2016 o seu carro se chamou ”Margherita”, talvez esse tenha se tornando o carro mais difícil de descer, para qualquer fã da equipe de Maranello e o casamento de Vettel com a Ferrari, ficou meio azedo, os resultados tão esperados não aconteceram, a equipe sofreu durante o ano, mas se manteve confiante para a temporada de 2017, Sebastian Vettel ainda não divulgou o nome do carro dessa temporada, mas a equipe por enquanto está se mostrando, forte com os resultados obtidos na pré-temporada. O piloto se mostra muito criativo, até mesmo na hora de evitar alguns gatos pretos (o seu maior medo é cruzar com um, em final de semana de corrida), e para afastar todo o medo do azar, nunca foi ruim carregar um pouco de adereços para nos proteger e trazer sorte, o que nunca é demais né.

Acredito que vocês viram poucas vezes Hanna Prater, amiga de infância de Vettel e hoje mãe de suas filhas, ela raramente acompanha ele nas corridas, uma vez perguntaram para ele o motivo dele não gostar de trazer ela para as corridas, então ele respondeu que ficaria preocupado com ela, durante os momentos que estivesse na pista e não poderia se concentrar na corrida porque preferia estar ao lado dela. Vettel também não possui redes sociais, ele acha que gera uma exposição desnecessária, até hoje não conhecemos o rostinho da sua prole.

Minha analise feita a respeito da relação entre Vettel e Christian Horner chefe da equipe Red Bull do qual Vettel defendeu por seis temporadas, pra mim essa relação era uma das coisas mais bonitas de se ver, quando ele decidiu sair da equipe eu fiquei um pouco preocupada, Vettel tem um caráter meio explosivo, por diversas vezes Horner teve que acalma-lo quando alguma coisa não saia da forma que se esperava. Horner acreditava em Vettel e sabia que ele tinha tudo para ser um ótimo piloto, mostrou-se compreensivo com a sua decisão e salientou que não era justo eles ficaram no caminho do Vettel, porém Horner e a Red Bull mostraram-se surpresos com mudança.

Horner certa vez disse: ”Conquistamos muito juntos, tivemos sucesso, fomos felizes dentro e fora da pista. Ele sempre será uma grande parte do que conquistamos”.

Ele é uma pessoa muito competitiva e quem não é? Ele tem longos anos ainda para desfrutar, pode fazer a escolha que quiser, hoje está na Ferrari, amanhã na Mercedes e quem sabe se arriscar na McLaren? Ele é jovem e pra mim já provou o seu talento. Afinal um carro não ganha um campeonato sozinho.

E o que dizer de Michael Schumacher, para Vettel? A verdade é que Schumi é o espelho mais direto que ele tem, é seu ídolo desde pequeno e sim teve muita influência em sua carreira, o acompanhamento vem desde o Kart, tem uma foto que é muito boa, quando Schumi faz a entrega de um troféu para Vettel ele tinha 8 anos. Seb era o admirador e depois passou a ser o admirado, ele também acabou sentindo e perdendo muito depois do acidente de Schumacher, alguém que poderia aconselha-lo e era fundamental, Vettel sentiu isso quando tomou a decisão de mudar de equipe quando teve que fazer a escolha sozinho, mesmo já tendo brincado a respeito disso antes, indo trilhar o mesmo caminho de seu ídolo. Vettel tinha três heróis na infância, os três ”M’s”, Michael Shumacher, Michael Jordan e Michael Jackson, ele queria ser cantor contudo se deu conta que não tinha uma voz como a do seu ídolo.

Até a temporada de 2015 ele era conhecido por mudar o seu capacete em todas as corridas. Com 8 anos de idade ele decidiu que queria um capacete onde tivesse a figura do caranguejo da Pequena Sereia já que ele tinha o mesmo nome que o dele. O capacete que ele usa agora carrega a bandeira do seu país e o número 5, era o número usado no kart e o que ele usava quando entrou na temporada de 2010 quando se tornou campeão pela primeira vez, algumas pessoas dizem que também era uma forma de homenagear Shumi.

Meu carro favorito foi um usado na temporada de 2012, onde havia mais de 25 mil fotos de fãs para uma campanha “Faces for Charity“, para a entidade ”Wings for Life” que realiza pesquisas na busca da cura para a lesão na medula espinhal.

O nascimento da sua filha e o acidente de Schumacher, os problemas com o motor Renault da Red Bull na temporada de 2014, todos esses fatores afetaram e muito o seu humor e a sua confiança, um garoto que ficou acostumado a vencer e ter o controle de sua vida foi completamente desestabilizado, os problemas surgiram, mas a vida, a vida é uma caixinha de surpresas, e Sebastian Vettel mostrou-se capaz de dar a volta por cima, quando venceu no GP Malásia de 2015, as coisas na Ferrari se mostraram um pouco melhores, naquele ano ele venceu mais duas corridas (Hungria e Cingapura), conseguiu dar uma bagunçada nas flechas de prata e seus pontos foram valiosos para que a equipe conquistasse o segundo lugar no campeonato de construtores. Vettel aprendeu a trabalhar em equipe e provar que ele era necessário para o desenvolvimento do carro e poderia aprender muito com Kimi, eu como fã tinha medo da relação dele com Arrivabene, mas, que se mostrou solida e de apoio mútuo, a família do cavalinho rompante o acolheu super bem, até italiano ele já fala, já regeu o Hino como homenagem e como reconhecimento a sua nova casa, essa jornada na Ferrari, deve ser longa e próspera, 2017 aparenta ser um ano muito melhor nessa união, a temporada passada não foi regada a champagne e de colheita de frutos, uma crise havia se instalado na equipe, porém esse ano os pilotos e seus carros parecem muito mais velozes e com uma cara bem competitiva, essa pode ser a temporada repleta de disputas, com muitas comemorações e macarronadas da Nona nos domingos.

Esse post é sobre o menino que colocou Heppenheim, na mira das lentes mais poderosas da Fórmula 1 e também sobre o dedo mais famoso, esse post é sobre Sebastian Vettel.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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