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Equipes respeitam teto de gastos, mas FIA confirma “violação processual” de Alpine e Honda

Após a verificação dos documentos referentes ao teto de gastos das equipes e fabricantes de unidade de potência, FIA publica parecer sobre 2023

Nesta quarta-feira (11) a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou que as dez equipes inscritas na Fórmula 1 cumpriram com o regulamento referente ao teto orçamentário. O período de revisão foi concluído e o parecer divulgado, no entanto, informaram que duas fornecedoras de motores – Alpine e Honda – cometeram violações processuais.

No documento a FIA disse: “considerando a natureza da violação, as complexidades do novo regulamento financeiro para os fabricantes de PU e os desafios associados ao seu primeiro ano de implementação, a intenção da CCA (Cost Cap Administration) é propor aos dois fabricantes de unidade de potência soluções para resolverem suas respectivas violações por meio de um Acordo de Violação Aceito (ABA).

As quatro fabricantes de motores estão em conformidade com os regulamentos, mas ocorreu essa violação processual; geralmente ela é referente a discriminação das informações financeiras prestadas. A FIA afirmou que nenhuma delas excedeu o limite do teto orçamentário. Tanto a Alpine como a Honda têm colaborado para que o assunto possa ser encerrado.

A proposta é que as duas fornecedoras de motores aceitem um “acordo de violação aceita”, desta forma o competidor confirma que quebrou as regras e aceita uma sanção.

O teto orçamentário foi implementado em 2021 para as equipes, enquanto este é o primeiro ano que ele também passou a abranger as fabricantes de motores. Aston Martin e Williams também tiveram uma violação processual em 2021, resultando em uma multa.

Para 2023, ficou estabelecido que o teto orçamentário era US$ 138,6 milhões, cumprido pelas dez equipes do grid. Para o investimento da unidade de potência, foi definido US$ 140,4 milhões, além das obrigações de se manter dentro dos gastos, eles também precisam entregar a documentação para a FIA no prazo definido, além de fornecer todos os dados necessários. A entrega da documentação incorreta pode gerar uma penalidade.

“O CCA tem várias opções disponíveis para lidar com uma suposta violação do Regulamento Financeiro. Ele pode entrar, quando considerado apropriado, em um acordo denominado Acordo de Violação Aceito com a Equipe de F1 ou Fabricante de PU em questão em caso de Violação Processual ou Violação de Gastos Excedentes Menores, ou, se nenhum acordo puder ser alcançado ou o CCA considerar mais apropriado, ele pode encaminhar o caso ao Controle de Adjudicação de Limite de Custo. No caso de uma suposta Violação de Gastos Excedentes Maiores, o CCA deve encaminhar o caso ao Controle de Adjudicação de Limite de Custo”, comentou a FIA.

“O Controle de Adjudicação do Limite de Custos é composto por 12 juízes eleitos pela Assembleia Geral da FIA de acordo com os Estatutos da FIA dentre os candidatos propostos pelas Associações Esportivas Membros da FIA com direito a voto, ou um grupo de não menos que cinco Equipes de F1, ou um grupo de não menos que três Fabricantes de PU.”

“Tanto para Equipes de F1 quanto para Fabricantes de PU, uma Violação de Gastos Excessivos Menores (<5% do Limite de Custos) pode resultar em Penalidades Financeiras e/ou Penalidades Esportivas Menores. Uma Violação de Gastos Excessivos Materiais (>5% do Limite de Custos), se confirmada antes do Controle de Adjudicação do Limite de Custos, resultará em uma dedução obrigatória de pontos do Campeonato de Construtores e pode resultar em Penalidades Financeiras e/ou Penalidades Esportivas Materiais.”


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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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