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Equipe médica do GP Brasil de F1, realiza simulação de resgate

Neste sábado (27) foi oferecido pelos organizadores do GP Brasil de F1 a possibilidade de jornalistas acompanharem alguns procedimentos de segurança, já pensando no final de semana da corrida (9,10 e 11 de novembro). A equipe do Hospital Leforte comandada pelo Dr. Dino Altmann, diretor médico do GP Brasil de F1 e vice-presidente da Comissão Médica da Federação Internacional de Automobilismo, realizou alguns exercícios em um cockpit FIA já com o halo de proteção, que foi introduzido nos carros de Fórmula 1 este ano.  

Uma das novidades para este ano é a utilização do AutoPulse, um dispositivo portátil de reanimação cardiopulmonar (RCP), automatizado e alimentado por bateria. A segurança e o atendimento rápido fazem toda a diferença entre a vida e a morte de um piloto e todos os segundos do atendimento são decisivos.

As informações sobre a duração de um atendimento são cronometradas e precisam ser enviadas para a FIA todos os anos, para que a mesma possa fazer a aprovação e dizer se estão satisfeitos, mas o GP Brasil de F1 sempre foi referência para todos os outros do calendário e vários procedimentos que são inovados aqui, acabam sendo instalados em outras provas.

Dino disse que mesmo com a implantação do halo o tempo para o salvamento de um piloto não teve uma grande alteração e este equipamento de segurança até facilita nas condições clínicas no estado de um piloto que possa se envolver em um acidente grave. Ao todo trabalhando na equipe médica no autódromo são 150 pessoas.

”Tem algumas diferenças com o halo, lógico. Na verdade, o atendimento em si não sofre nenhuma modificação. O que muda um pouco é o procedimento a gente teve que se adaptar a retirada, a gente teve que se adaptar ao halo e dificulta um pouquinho nesse procedimento de retirada do piloto, mas isso realmente não atrapalha muito e eu prefiro como falei, ter um piloto em melhores condições clinicas e ter mais dificuldade para tirar do que um piloto em piores condições e com mais facilidade para tirar.’’ Diz Altmann

Outro procedimento testado hoje foi a participação dos fiscais de pista, a sinalização foi executada para bandeira amarela e bandeira vermelha. É interessante notar que conforme o carro que ficou parado na pista vai se deslocando as bandeiras são abaixadas e poucas vão sendo agitadas. Felipe Biazzani diretor de prova disse: ”A equipe trabalha junto há um bom tempo e isso assegura um resultado positivo’’. A sinalização entre eles é verbal e corporal o que facilita muito com o tempo de convivência.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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