A sexta-feira (21) na Hungria começou com chuva e pouca agitação. O restante do fim de semana, com exceção do primeiro dia de atividades na pista, deve ser realizado em pista seca, então muitos optaram por poupar os seus equipamentos, evitando acidentes.
George Russell terminou a atividade na liderança, depois de anotar 1m28s795, depois de ‘travar uma disputa’ com Oscar Piastri. O piloto da McLaren se estabeleceu na segunda posição da tabela de tempos ao anotar 1m39s154. Lance Stroll foi o terceiro colocado com a Aston Martin, seguido por Lando Norris – todos os pilotos conquistaram esses tempos usando os pneus intermediários (de chuva).
Apenas 13 dos 20 competidores registraram algum tempo no traçado. Lewis Hamilton e Max Verstappen assim como a dupla da Alpine e da AlphaTauri, optaram por permanecer nos boxes, sem se arriscar por uma marca.
A sessão contou com duas bandeiras vermelhas: uma provocada por Sergio Pérez ainda no começo da atividade, quando a pista estava seca e a outra ocorreu nos últimos quinze minutos, por conta de uma batida de Carlos Sainz.
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Assim que os pilotos foram liberados para o traçado, a temperatura da pista estava na casa dos 35°C, com 24°C no ambiente. A sessão mal tinha começado e Sérgio Pérez provocou a primeira bandeira vermelha do dia, o piloto pegou um pedaço de grama com os pneus e bateu no muro de contenção, danificando a parte frontal do carro. A asa dianteira ficou solta, enquanto aquele conjunto de pneus foi danificado.
No momento que a bandeira vermelha entrou em vigor, nenhum dos pilotos tinham aferido tempo. Pérez está em uma fase bem ruim na Fórmula 1 e muitos cogitam a sua saída da Red Bull. No entanto, era esperado um início de fim de semana melhor para o mexicano, afinal, ele passou duas semanas tentando melhorar o seu desempenho com o carro.
Perez is ok but the damage to his car is extensive after spinning off at Turn 5 #HungarianGP #F1 pic.twitter.com/tuqzGt110y
— Formula 1 (@F1) July 21, 2023
O fim de semana está repleto de novidades, como Daniel Ricciardo que volta ao grid da Fórmula 1, substituindo Nyck De Vries. O australiano será companheiro de Yuki Tsunoda pelo restante da temporada.
Neste fim de semana os competidores vão trabalhar com a gama de pneus macia – C3 (faixa branca – duro), C4 (faixa amarela – duro) e C5 (faixa vermelha – macio), diferente da gama intermediária que foi usada nos outros anos. A categoria também vai avaliar uma nova classificação nesse fim de semana, para ficar por dentro da mudança, confira esse texto.
Algumas equipes levaram atualizações para esse fim de semana, o maior pacote era o da Red Bull, contendo mudanças no sideposds, entradas de ar e assoalho. A Ferrari fez uma alteração na asa dianteira, a Mercedes também alterou a asa dianteira, suspensão dianteira e asa traseira. Enquanto a Alpine apostou em um formato diferente de asa dianteira para o seu carro. Na Aston Martin a alteração ocorre na carenagem traseira do carro que tampa o motor, a Haas fez uma mudança no assoalho traseiro do carro, enquanto a AlphaTauri fez mais uma porção de mudanças, dando continuidade nas suas atualizações.
Quando os boxes foram liberados mais uma vez, cerca de dez minutos de atividade tinham passado. A chuva se aproximou do circuito, mas os pilotos tentaram usar seus pneus de pista seca por alguns giros. Os competidores eram alertados dos pontos do traçado que a chuva já tinha chegado e informavam que pelo restante do traçado eles podiam acelerar.
Com a pista molhada, os competidores retornaram aos boxes para preparar os seus carros para uma situação de pista úmida. Lewis Hamilton foi o primeiro a retornar ao traçado experimentando os pneus intermediários. Cerca de 30 minutos da sessão foram comprometidos com mais ação nos boxes, do que na pista, já que os pilotos se arriscavam apenas em voltas de instalação, já que a pista estava bem escorregadia.
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Os poucos que se arriscavam no traçado, perdiam o controle do equipamento, como foi o caso de Oscar Piastri que perdeu a traseira do carro.
Com as chances de chuva reduzindo para o restante do fim de semana, os competidores não se sentiam otimistas para completar algumas voltas pelo traçado.
Restando apenas quinze minutos para o final da atividade, Valtteri Bottas abriu a tabela de tempos anotando 1m47s787, mas na sequência Logan Sargeant anotou 1m46s838, seguido por Alexander Albon que anotou 1m47s407.
Quando parecia que a sessão ficaria um pouco mais agitada, Carlos Sainz perdeu o controle da traseira do carro na reta entre as curvas 03 e 04. O piloto espanhol recebeu ajuda dos fiscais de pista para retornar ao traçado e aos boxes.
A bandeira vermelha não foi prologada, já que não precisaram entrar tratores para a remoção do carro do espanhol. Aparentemente, apenas a asa dianteira do carro ficou danificada. A pista foi liberada outra vez, permitindo mais algumas voltas antes do encerramento da sessão, já que ainda tinham pela frente 10 minutos de atividade.
Mais tempos começaram a aparecera tabela. Alonso surgiu na ponta com 1m43s277, mas Charles Leclerc formou um pouco mais para anotar 1m42s909. Restando cinco minutos para a finalização da atividade, os dez primeiros eram: Alonso, Stroll, Leclerc, Russell, Norris, Bottas, Hülkenberg, Piastri, Magnussen e Sargeant. Verstappen permanecia nos boxes, assim como os pilotos da Alpine, Daniel Ricciardo e Lewis Hamilton.
Restando menos de dois minutos para o final da sessão, George Russell superou Alonso com a marca de 1m40s444, mas na sequência Oscar Piastri cravou 1m39s906, saltando para a ponta com o carro da McLaren.
Com os pilotos forçando um pouco mais Piastri melhorou a sua marca para 1m39s154, mas na sequência Russell faturou 1m38s795 para ficar com a ponta do TL1 que foi pouco movimentado.
FP1 CLASSIFICATION
Russell tops a rain-affected first practice in Hungary #HungarianGP #F1 pic.twitter.com/YrcMebrSNs
— Formula 1 (@F1) July 21, 2023
