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Em boa tática de pneus, Thiago Camilo consegue a vitória no Velo Città, com Casagrande em segundo

A primeira prova realizada no Velo Città começou com o asfalto bem úmido, por conta da chuva que havia lavado o circuito pouco antes do início da prova. Os pilotos largaram com o Safety Car, portanto as disputas por posições, só começaram voltas depois da sua saída. Os pilotos que apostaram na parada de boxes antes da janela se deram muito mal, pois os carros perderam rendimento.

Thiago Camilo venceu a prova, acompanhado por Gabriel Casagrande e Daniel Serra, pois na janela de paradas com a pista mais seca, estes pilotos apostaram em uma parada mais demorada para a instalação dos pneus slick. Felipe Fraga que planejou ser mais veloz perdeu várias posições, fechando a prova na sétima posição.

Cacá Bueno foi o quarto colocado, acompanhado por Julio Campos que perdeu rendimento no começo da prova, mas levou vantagem no final. Ricardo Zonta foi o sexto com o equipamento da Shell V-Power. Bruno Baptista, Diego Nunes e Átila Abreu fecharam o pódio dos dez primeiros.

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Thiago Camilo largou da pole, acompanhado por Casagrande, Fraga, Serra, Campos, Nunes, Abreu, Baptista, Bueno e Barrichello, eram os dez primeiros.

A prova começou com o carro de segurança na pista e Marcos Gomes que era o décimo segundo colocado foi para os boxes, para instalar os pneus de pista seca, pois chovia ainda no circuito.

O Safety Car deixou a pista com pouco mais de 34 minutos, Camilo conseguia manter a dianteira, mas foi Fraga que veio pressionando Casagrande. Pouco depois da largada, Max Wilson abandonou a prova, enquanto Valdeno Brito também partia para instalar os pneus de pista seca.

Apesar da aproximação dos carros, formando uma fila pela disputa por posições, os pilotos tentavam não se arriscar nas áreas mais molhadas da pista e as ultrapassagens demoravam para acontecer. Na volta quatro, Diego Nunes forçou a ultrapassagem em Julio Campos e Conseguia chegar na quinta posição e logo depois foi a vez de Abreu conseguir a posição do piloto da Prati-Donaduzzi.

Ricardo Maurício era o décimo sexto, andando no meio do pelotão e sendo ameaçado por Gaetano di Mauro.

Valendo a nona posição, Bueno conseguiu ultrapassar Barrichello, assim como Ricardo Zonta que veio logo atrás. Com a pista secando as disputas passaram a ficar mais intensas e assim Bueno também perdeu a posição para Zonta.

Brito precisava abrir para os outros pilotos e a estratégia de ter partido para os pneus de pista seca, não era nada boa pois o piloto era rapidamente ultrapassado pelos outros competidores e assim ocupava a vigésima quinta posição, com Marcos Gomes na mesma estratégia atrás.

Camilo tinha uma vantagem de mais de 1s2 para o segundo colocado, que era Casagrande, o piloto da Crown Racing também abriu vantagem de 1s8 para Fraga na terceira posição.

Os botões de ultrapassagem estavam sendo usados para se defender de aproximações, pois está potência extra no traçado ainda úmido não contribuía para a performance dos pilotos. Zonta realizava uma boa ultrapassagem em Baptista, subindo para a oitava posição e logo depois o RCM era atacado por Bueno, tentando usar o push para tomar distância do rival.

Na volta 12, os boxes foram liberados para as paradas, mas os pilotos levam um pouco mais de tempo para realizar as suas paradas, esperando uma melhora da pista nas voltas seguintes.

Felipe Lapenna, Valdeno Brito foram os primeiros a seguir para os boxes, anulando a primeira prova pensando na próxima sessão.

Na volta 15, Nelson Piquet Jr, Guga Lima, Ricardo Maurício e Marcel Coletta realizaram as suas paradas. Camilo colocou os pneus de pista seca na volta seguinte, enquanto Fraga apostou nos pneus de chuva, para amenizar a sua parada e com isso o piloto da Ipiranga perdeu a primeira posição.

Casagrande foi o último a realizar a sua parada, se encaminhando aos boxes na última volta da janela, apostando nos pneus de pista seca. E ao entrar na pista, o piloto da Crown fritou os pneus.

Após todas as paradas nos boxes, as posições eram: Fraga, Camilo, Casagrande, Serra, Bueno, Foresti, Campos, Lima, Zonta e Abreu. Camilo não demorou para se aproximar e logo realizou a ultrapassagem em Fraga que virou passageiro.

Diego Nunes passava a realizar ultrapassagens por também estar com os pneus de pista seca e assim deixou Abreu, Coletta e Foresti para trás, que estavam em um bolo só.

Restando pouco mais de dois minutos para o final, Casagrande também ultrapassou Fraga, assumindo a segunda posição. Os pilotos que apostaram nos pneus de pista seca foram levando vantagem e assim Bia Figueiredo se tornou a décima quinta colocada, após ganhar a posição de Foresti.

Foi inevitável a aproximação de Daniel Serra que passou a ser o terceiro colocado pois Fraga andando no trilho seco, via os pneus acabarem rapidamente.

Thiago Camilo venceu a prova, seguido por Casagrande e Serra, Fraga se contentando com a sétima posição.

 

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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