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Uma Mãe para Fernando Alonso

24 de Julho de 2005, uma Mãe para Fernando Alonso - Dia 64 de 365 dias dos mais importantes da história do automobilismo

A escolha do texto de hoje foi uma coisa ”relativamente” engraçada, geralmente eu abro o leque de possibilidades no computador, acabo dando uma lida rápida nos textos que vou usar de apoio e escolho a corrida que vou relatar, mas dessa vez fui até o acervo de anuários que temos em casa, depois de consultar a data e a vitória de Fernando Alonso no GP da Alemanha de 2005, bastou ler o primeiro parágrafo escrito por Reginaldo Leme, que ele acabou me convencendo.

Ao final do GP da Alemanha, a única conclusão que se poderia tirar era a de que a McLaren vinha sendo uma mãe para Fernando Alonso e para a Renault.
Não, não Fernando Alonso não corria pela McLaren, na verdade quem estava sobre posse dos carros eram Kimi Raikkonen e Juan Pablo Montoya, mas as vezes a equipe deixava os seus pilotos na mão, assim como aconteceu nessa corrida, Raikkonen já havia sofrido com um abandono no GP de San Marino, quando havia conseguido a pole daquele final de semana, mas terminou fora depois de quebrar o semieixo do carro e depois em Nurburgring o finlandês quebrou a suspensão com menos de uma volta para o final. Em Hockenheim teve uma pane hidráulica na 36ª volta, quando tinha mais de 11 segundos de vantagem para Alonso. Se nesse época ele era a grande mãe dele, por ajudar eles com as quebras, hoje a McLaren é aquela madrasta lazarenta na vida do piloto.
A saída de Raikkonen da corrida, ajudou Alonso a ampliar a vantagem entre eles no campeonato para 36 pontos e faltavam apenas sete etapas a serem disputadas, o espanhol precisava apenas administrar o campeonato para garantir o título. Com a vitória daquele final de semana se Fernando Alonso não chegasse mais no pódio, não teria mais como ver o troféu supremo sair das suas mãos, chegando em quarto lugar em todas as corridas até o final, Alonso teria 122 pontos e se Raikkonen vencesse todas as rodadas seriam 121. A disputa do campeonato poderia ter terminado na Turquia, dois GPs depois, mas Alonso consolidou o campeonato em terras tupiniquins.
”Para ser campeão é preciso terminar as provas. Não basta ter o carro mais rápido” afirmou Flavio Briatore, na época o diretor da Renault.
O pódio ficou composto por Fernando Alonso, Juan Pablo Montoya e Jenson Button. O colombiano que havia largado lá do fim do grid, acabou conquistando várias posições e provando que o carro da McLaren era o melhor do final de semana, mas o erro foi dele mesmo, na classificação Montoya acabou rodando na última curva do circuito e não registrado tempo nenhum.
l Corrida
Kimi Raikkonen largou bem e vinha mantendo a ponta, enquanto Montoya vinha escalando o grid, ganhando nove posições no final da primeira volta. Lá atrás, Villeneuve e Barrichello se estranhavam e acabavam se tocando, mas a disputa não ficaria só ali.
Uma boa estratégia vinha sendo trabalhada com Montoya e ao final da 34ª volta ele já ocupava o quarto lugar, logo depois do reabastecimento, ficando atrás apenas de Raikkonen, Alonso e Button. Villeneuve continuava se engalfinhando na pista, primeiro com o estreante Doornbos e na volta 27 com Tiago Monteiro.
O finlandês da McLaren acabava abandonando na volta 36, deixando a vitória no colo do asturiano. Michael Schumacher acabava enfrentando problemas com os pneus Bridgestones, mas ao final da corrida o alemão terminaria a prova na mesma posição de largada. Button e Montoya parariam mais uma vez, para um segundo reabastecimento e o colombiano ganhava a segunda posição dessa forma.
Rubens Barrichello teve um dia péssimo, terminou em décimo e depois de ter sido ultrapassado por Chrustian Klien da Red Bull duas vezes, o brasileiro acabou admitindo que a escolha dos compostos mais duros, fora ruim, já que eles acreditavam ser melhor, dado os níveis de degradação, no final se tornou uma péssima escolha. Aliás dividir uma fila com uma Minardi, indicava que a vida do time de Maranello estava bem obscura.
Com a vitória na Alemanha, Alonso somava a sexta daquele ano e a sétima da carreira.
Fonte: F1 Fanatic
l Fora da Pista
No dia 24 de Julho de 1969, ”Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade” , a tripulação da Apollo 11 caia no mar próximo ao Havaí, após ter realizado a sua missão de desbravar o espaço e pisar na Lua, esse grande dia me faz lembrar do clipe da banda Imagine Dragons – On Top Of The World, que é uma grande tiração de sarro com esse dia, já que acaba levantando várias suspeitas sobre uma armação, além disso o clip também da uma zoada com uma grande obra do autor de ficção cientifica, Arthur C. Clarke que escreveu 2001- uma odisseia no espaço e outras tantas obras sobre essa imensidão que ainda não foi explorada.
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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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