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Um passeio de Honda em Toronto

Dia 54 de 365 dias dos mais importantes da história do Automobilismo – 14 de Julho de 2013 e a etapa da Honda Indy Toronto 2

Contextualizando

Na temporada de 2013, algumas corridas da Indy foram duplas: uma no sábado, outra no domingo.

Até a Etapa do Canadá, Scott Dixon não estava na briga pelo Título, o qual o favorito até esta corrida era Hélio Castroneves, seguido por Dario Franchitti.

Helio Castroneves. Fonte: @Twitter

Na Indy, toda corrida pode mudar tudo. E foi o que houve no dia 14 de julho de 2013.

No qualy, a pole position ficou com Dixon, Will Power, que ia bem, errou ao tentar ultrapassar Dixon e Franchitti, que para se defender, acabou bloqueando Power e foi penalizado, largando próximo ao Fim Do Grid™.

Porém, horas depois, a organização voltou atrás e tirou a penalização, retornando Francchitti para seu lugar em terceiro.

Os carros da Andretti, já sofriam com problemas de motor está época. Hintchcliffe teve problemas no dia anterior. Mesmo assim era um dos favoritos ao podium da segunda corrida, mas não favorito a vencedor, ao contrário de Hunter-Reay.

Inclusive, antes da largada da segunda corrida do final de semana, a Andretti não conseguia ligar o motor do Canadense.

A corrida do Canadá foi a primeira com largada parada. Claramente a Indy não se adaptou, e voltou ao estilo de largada em movimento.

| A corrida

Largada parada na Indy, um estranha imagem. Fonte: @Twitter

Na primeira volta, após a largada parada, Francchitti já teve problemas com a asa de seu carro e perdeu os pneus de compostos mais macios. Este problema ocorreu devido a um toque em outro carro, sutil, que lhe custou iniciar a primeira volta quando a corrida já estava na segunda.

Fora o problema de Dario, ninguém saiu na primeira volta, e Dixon permaneceu na ponta, porém sob ataque de Castroneves.

Na volta número 11, Scott Dixon já tinha uma diferença de três segundos em cima de Helinho, que era o segundo colocado.

Como todos os pilotos já haviam corrido na mesma pista no dia anterior, a maioria procurava não se envolver em acidentes, e economizar pneus, gasolina e o carro em si, para usar mais agressividade no final, cada um com sua estratégia.

No pelotão intermediário, Simona de Silvestro tentava passar Takuma Sato na volta número 13, e o Japonês não deixou, fazendo-a segurar o carro para que não batesse nele.

Na volta número 15, Ernesto Viso começa a competir o sexto lugar com Tony Kanaan, e o ultrapassa por dentro da curva, sem muita dificuldade. E enquanto isso acontecia na frente, Takuma Sato e Tagliani competiam pelo oitavo lugar, Sato o ultrapassa, e na volta seguinte ultrapassa Tony Kanaan, que era o sétimo. O japonês havia largado em 14°.

Scott Dixon parou para trocar os pneus na volta 25, e Hélio permaneceu até a 27. Com isso, Dixon estava em sexto, enquanto o brasileiro voltou em quinto.

O foco do final de semana era sobre os dois, Hélio por ser o líder do campeonato, e Dixon por ter chegado a disputa do campeonato no dia anterior.

Podemos perceber a loucura da Indy, quando Will Power demora para entrar no pit, e é pressionado por Hunter-Reay, que já havia parado e voltou em segundo lugar.

Enquanto Will Power os segurava, Hélio já havia ultrapassado 2 carros e estava em terceiro.

Na volta 35, Simona de Silvestro vem sendo pressionada por Pagenaud, pela 14° posição.

Tony Kanaan, após sair do pit, encontrou o muro na reta de largada, e acabou com um pneu furado. Como a Indy é vida loka, lance normal, segue o jogo com bandeira verde até que ele chegue ao pitlane, porém, além do pneu, a suspensão de Tony também foi para o espaço, e seu carro teve que entrar em um recuo da pista para ser retirado. Enquanto Kanaan se arrastava, Sato ganhava mais uma posição e ia para quinto lugar.

Dixon acabou alcançando e ultrapassando Castroneves, e após a parada de Will Power, Dixon retomou a ponta, e foi ganhando tempo até chegar a 7 segundos de diferença do Brasileiro.

Dario Franchitti e Marco Andretti começam a travar uma briga na volta 50 pela décima posição, onde Franchitti o ultrapassou.

Na volta 54, a diferença entre Castroneves e Dixon já era de mais de 10 segundos, e o australiano dominava totalmente a corrida.

Alguns segundos depois, Vautier tentou passar Saavendra e acabou deixando uma parte de sua asa dianteira na pista.

Próximo a volta 60, todos os primeiros colocados (até o 5º) começaram a ir para suas últimas paradas.

Faltando 21 voltas para o final, James Jakes encontrou o muro e ocasionou uma bandeira amarela, que poderia mudar totalmente o rumo da corrida, pois Dixon tinha 15 segundos de diferença para Hélio Castroneves. Fora os dois protagonistas, o pelotão intermediário também estava distante e a corrida estava muito calma.

A bandeira verde retornou apenas 14 voltas para o final. Qualquer show tinha que acontecer AGORA.

Hunter-Reay ultrapassou Will Power, que também recebia pressão de Franchitti, enquanto Dixon e Castroneves permaneciam intactos, com Bourdais segurando Will Power longe deles.

A 5 voltas para o final, outra batida, desta vez foi Carpenter, que errou a curva e encontrou direto o muro, mas saiu bem.

A Bandeira verde voltou a duas voltas para o final, e Will Power colidiu com Hunter-Reay e tirou os dois da prova, deixando apenas Bourdais próximo a Hélio e Scott.

A Corrida terminou com Scott Dixon em Primeiro, Hélio Castroneves em Segundo e Sebastian Bourdais em Terceiro.

Esta corrida mudou o cenário da temporada, pois Dixon, que não era concorrente ao título, ficava apenas 29 pontos atrás de Castroneves.

Pódio da segunda corrida em Toronto. Fonte: @Twitter
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