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Depois de escalar o pelotão, Evans surpreende Vandoorne e Frijns e vence ePrix de Roma

Mitch Evans venceu a primeira prova em Roma, na disputa que foi travada neste sábado (09), o piloto da Jaguar largou da nona posição e foi escalando o grid conforme a corrida era realizada. Evans surpreendeu Stoffel Vandoorne e Robin Frijns para subir ao pódio no lugar mais alto e garantir uma vitória na cidade italiana.

Os pilotos tiveram que lidar com um engavetamento no início da corrida, onde vários pilotos foram prejudicados. Quando o Safety Car deixou a pista, a disputa foi retomada e uma prova eletrizante aconteceu. O segredo para conseguir um bom resultado foi evitar se envolver em um acidente.

Robin Frijns e Stoffel Vandoorne também foram um grande nome da prova, os pilotos completaram o pódio, depois de travarem disputas entre eles e outros competidores.

A Fórmula E retorna neste domingo para mais uma classificação e outra prova.

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Depois que a classificação foi realizada, Stoffel Vandoorne ganhou o direito de largar da ponta, pois conquistou a pole, seguido por Robin Frijns que teve que se conter com a segunda posição.

Sergio Sette Câmara cumpriu a punição adquirida no México no grid da primeira prova em Roma, o brasileiro tinha ignorado a bandeira vermelha, desta forma começou a corrida da vigésima segunda posição. Enquanto o atual líder do campeonato, Eduardo Mortara não surpreendeu, começando a corrida apenas do 11º lugar.

Enquanto o atual líder do campeonato, Eduardo Mortara não surpreendeu, começando a corrida apenas do 11º lugar.

Vandoorne conseguiu manter a ponta depois da largada, mas o piloto da Mercedes precisou fechar Frijns para evitar a investida do piloto da Envision. Vergne e da Costa se enfrentavam e em uma disputa interna, enquanto estavam focados em atacar De Vries.

Pouco depois da largada, ocorreu um grande engavetamento provocado por um toque de Edoardo Mortara em Oliver Rowland, o piloto prendeu outros competidores, como Lucas di Grassi, Maximiliam Günther, Sebastien Buemi, Oliver Rowland e Dan Ticktum. Sorte para a dupla da Dragon formada por Sette Câmara e Antonio Giovinazzi; os pilotos estavam mais atrás por largarem das últimas posições e assim conseguiram passar pelo incidente e ocupar a 15ª e a 16ª posições respectivamente.

Instantes depois Günther provocou a ativação de uma bandeira amarela que logo se tornou um Safety Car. O piloto perdeu o controle do carro e foi direto para o muro de contenção.

A relargada aconteceu durante a terceira volta, pois realizaram a remoção do carro rapidamente. A prova ganharia um acréscimo de tempo ao final, pela utilização do Safety Car e a nova regra que garante o acréscimo de 45 segundos a cada minuto em bandeira amarela. Os competidores estavam bem próximos, mas as posições eram mantidas depois da relargada.

Vandoorne permaneceu na liderança, mas tentava se afastar dos rivais. Enquanto Di Grassi atacava os pilotos da Dragon, para recuperar posições perdidas no incidente. Durante o quarto giro, Di Grassi era o 16º colocado, passando a perseguir Sette Câmara.

Cassidy e Askew foram os primeiros pilotos que ativaram o Modo Ataque, buscando a potência extra. Como os pilotos tinham que usar essa potência extra em dois momentos da prova, não perderam muito tempo, pois a prova estava bem disputada e uma bandeira amarela por todo o circuito ou a utilização do Safety Car poderiam pintar. Os competidores deixavam o traçado regular para pegá-lo, provocando outras disputas, pela forma como os competidores retornavam ao traçado. E na sexta volta Frijns realizou a ultrapassagem em Da Costa sem auxílio do Modo Ataque.

Mortara foi punido, depois que o piloto atrapalhou Rowland e mandou o competidor para o muro, cinco segundos de penalidade foram acrescentados ao seu tempo final de prova. Durante a oitava volta, Frijns conseguiu não perder tempo na ativação do Modo Ataque, e assim não perdeu a liderança da prova.

A disputa se intensificou, Vandoorne retomou o segundo lugar, enquanto De Vries era o terceiro colocado. O dono do carro #5 na Mercedes tentava perseguir Frijns mesmo com o piloto da Envision com o Modo Ataque ativado.

Na décima primeira volta Dennis tocou Da Costa, forçando o piloto da DS Techeetah a cair para a sétima posição. A disputa continuou e Dennis foi escalando o grid. No giro seguinte, Frijns recuperou a liderança da prova. Evans que não tinha ativado o segundo Modo Ataque, realizou a ultrapassagem em Vergne, que estava usando o seu segundo tempo de Modo Ataque. Instantes depois Evans mostrava muito ritmo, ultrapassando desta vez Nyck De Vries.

A prova seguiu e mais uma vez vimos Vandoorne atacar Frijns, pois era a grande rivalidade da corrida, originada desde a classificação. O piloto da Mercedes aproveitou os últimos segundos de potência extra para recuperar a ponta, depois do duelo travado com o piloto da Envision. Pouco depois, vimos Evans roubando toda a atenção da prova, principalmente pelo ritmo que imprimia, a sua tocada mais agressiva, fez o piloto conquistar várias posições.

Neste momento a direção de prova confirmava que Giovinazzi, Da Costa, Vandoorne, Vergne e De Vries, tinham ganhado o fanboost, aquela potência extra dada pelos fãs.

Evans chegou na disputa pela liderança, o piloto tinha colado em Vandoorne, perseguindo o piloto da Mercedes, para ultrapassá-lo na sequência. Depois que o piloto da Jaguar começou a atacar Frijns que tinha saltado para a ponta, o da Envision fez aquele carro ficar largo, tentando se defender da ultrapassagem. Não deu, Evans estava muito forte e assim assumiu a liderança. O piloto tinha começado a prova do nono lugar.

Vandoorne começou a perder performance ou estava economizando para o final, pois no giro 18, foi ultrapassado por Dennis, caindo assim para a quarta posição. Dennis estava realizando uma corrida igualmente competitiva como a de Evans, portanto foi perfeitamente compreensível o piloto da Andretti na segunda posição.

Câmara, Ticktum e Giovinazzi foram punidos com cinco segundos cada, pois ignoraram o procedimento de Safety Car durante a sua duração.

Dennis começou a perder performance, principalmente por ter gastado muita energia, assim o piloto da Andretti rapidamente foi parar na décima terceira posição.

Antes do cronômetro zerar, a direção de prova acrescentou mais 5m15s ao tempo, para compensar o período em Safety Car. Foi a oportunidade perfeita para que a prova tivesse sequência e mais disputas acontecessem. Vandoorne retornou à segunda posição, pois Evans estava performando muito bem na liderança. Frijns aproveitou os últimos instantes de prova para se recuperar, o piloto da Envison se colocou mais uma vez na disputa; ultrapassou Vandoorne para ocupar o segundo lugar.

Antes do encerramento do cronômetro, os dez primeiros eram: Evans, Frijns, Vandoorne, Vergne, Bird, Mortara, Da Costa, Wehrlein, Cassidy e Lotterer. Mortara tinha chegado à sexta posição, mas ainda tinha a punição para cumprir quando a prova fosse encerrada.

Evans recebeu a bandeira quadriculada na liderança, mostrando muita segurança para atacar os adversários. Frijns ficou com a segunda posição, enquanto Vandoorne se estabeleceu na terceira posição.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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