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De volta a Interlagos: Barrichello e Webber comandam a bandeirada final nas 6 Horas de São Paulo

Ídolos eternos do automobilismo, Rubens Barrichello e Mark Webber vão abrir e fechar a etapa brasileira do FIA WEC, que promete emoção, nostalgia e velocidade em alta rotação

Prepare o coração e segure a emoção, porque o clima em Interlagos promete ferver — e não estamos falando só do ronco dos motores. Neste sábado, 13 de julho, o Rolex 6 Horas de São Paulo chega para transformar o autódromo mais icônico do Brasil num palco de celebração do automobilismo mundial. E como toda boa festa precisa de mestres de cerimônia à altura, o FIA WEC convocou duas lendas das pistas para abrir e fechar os trabalhos com estilo: Rubens Barrichello e Mark Webber.

Sim, o Rubinho! O mesmo garoto que cresceu a poucos metros do autódromo e se tornou um dos pilotos mais queridos (e resilientes) da Fórmula 1 vai estar de volta às raízes — mas, desta vez, do lado de fora do cockpit. Aos 53 anos, Barrichello terá a honra de dar a largada da prova, empunhando a tradicional bandeira verde e abrindo oficialmente as seis horas de adrenalina. E, cá entre nós, existe alguém melhor para esse papel do que um piloto que conhece cada curva de Interlagos quase como o próprio quintal?

Mais simbólico ainda é que Rubens estará ali também como pai. Seu filho, Eduardo “Dudu” Barrichello, faz sua estreia no WEC pilotando um Aston Martin na LMGT3, pela equipe Racing Spirit of Léman. É emoção em dose dupla — e com DNA acelerado.

No outro extremo do cronômetro, quem vai agitar a bandeira quadriculada ao fim da prova será ninguém menos que Mark Webber, campeão mundial do WEC em 2015 e ex-piloto da F1. Para o australiano, voltar a Interlagos é como reabrir um capítulo marcante de sua carreira. Foi ali, em 2014, que ele cravou a pole com o futurista Porsche 919 Hybrid, carro que redefiniu os padrões da era LMP1. Agora, ele retorna ao mesmo solo para fechar a corrida como símbolo de tudo o que o endurance representa: resistência, superação e paixão por velocidade.

Seguindo o exemplo das 24 Horas de Le Mans — que este ano teve até Federer e Zidane nas cerimônias —, o WEC não economiza quando o assunto é transformar suas etapas em experiências inesquecíveis. E para o público brasileiro, assistir a esses dois ícones em ação, mesmo que longe dos volantes, será um presente à altura do evento.

Com Interlagos vibrando ao som dos motores, com ídolos no grid e nas arquibancadas, e com famílias inteiras torcendo juntas — algumas, como os Barrichello, até dentro e fora da pista — o Rolex 6 Horas de São Paulo promete ser mais do que uma corrida: será uma celebração do passado, presente e futuro do automobilismo.

Quem for ao autódromo, prepare-se para viver uma daquelas tardes que viram histórias. E se você for assistir de casa, trate de deixar o celular longe por seis horas. A corrida promete, e você não vai querer perder nem uma bandeirada.


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Rubens Gomes Passos Netto

Editor chefe do Boletim do Paddock, me interessei por automobilismo cedo e ao criar este site meu compromisso foi abordar diversas categorias, resgatando a visão nerd que tanto gosto. Como amante de podcasts e audiolivros, passei a comandar o BPCast desde 2017, dando uma visão diferente e não ficando na superfície dos acontecimentos no mundo da velocidade. Nas horas vagas gosto de assistir a filmes e séries de ação, ficção científica e comédia. Atuando como advogado, também gosto de fazer análises e me aprofundar na parte técnica.

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