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COTA passa por reforma e Pirelli escolhe os pneus intermediários da gama para a prova

A Fórmula 1 não correu no Circuito das Américas em 2020 por conta da pandemia de Covid-19, na realidade a categoria não teve a oportunidade de passar pelas Américas no ano passado, mas agora eles vão retornar com força para a realização das etapas nos Estados Unidos, México e Brasil.

Se preparando para receber a categoria mais uma vez, o COTA passou por um recapeamento em parte do circuito, onde 40% da sua extensão recebeu um asfalto novo. A mudança foi necessária em decorrência do número de bumps que o asfalto apresenta. A irregularidade da pista faz parte das reclamações constantes dos pilotos e equipes. Como a modificação foi parcial, a Pirelli vai manter a configuração de pneus, escolhendo a gama intermediária para a utilização neste fim de semana.

Portanto os times vão receber o C2 (duro – faixa branca), C3 (médio – faixa amarela) e C4 (macio – faixa vermelha). Como está configuração já foi utilizada em 2019, a Pirelli aposta que ela será a mais ideal por conta das características do Circuito texano.

Pirelli escolhe a gama intermediária – Foto: reprodução Pirelli

As alterações que ocorreram no COTA foram para melhorar a irregularidade do asfalto, portanto a reta de largada, incluindo a saída do pit lane, a saída da curva 1, a saída da curva 9 para a curva 10, além das saídas da curva 11 para a 12 e da 15 até a 19 foram refeitas.

Os bumps que havia na curva 2 e 3, mas também próximas das curvas 4, 6, 10 e 14 também foram corrigidas.

O Circuito das Américas causou prejuízos para as equipes, o asfalto que faz com que o carro salte, danificou suspensões, enquanto em 2019 a Red Bull informou sobre uma rachadura na asa traseira do carro de Max Verstappen, enquanto a Ferrari verificou um problema na suspensão do carro de Sebastian Vettel.

O nível de degradação dos pneus é tido como médio neste circuito, mas podemos ver um comportamento diferenciado pela mudança do asfalto em alguns pontos. A prova é disputada no sentido anti-horário, algo que contribui para a dificuldade de guiar no circuito.

Nesta época do ano, quando a prova costuma ser realizada, os times precisam lidar com a instabilidade climática. As altas temperaturas podem tomar conta do fim de semana, desta forma o consumo dos pneus é afetada, gerando bolhas e prejudicando a performance. A chuva também é comum nesta época do ano, mas a chances dela afetar as sessões neste ano, são baixas. 

Valtteri Bottas venceu a última corrida que a Fórmula 1 disputou por lá, o piloto usou a estratégia de duas paradas, enquanto Hamilton que cruzou a linha de chegada na segunda posição, completou a corrida com apenas uma parada. É mais comum os times optaram pela estratégia de apenas um pit stop.

Estratégia de pneus adotada para o GP dos Estados Unidos em 2019 – Foto: reprodução Pirelli
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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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