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Chefe da Alpine assegura “oportunidade justa” para Doohan diante da chegada de Colapinto

Alpine vê chegada de Colapinto como uma cartela de opções para o futuro

A temporada 2025 da Fórmula 1 ainda não começou, mas a contratação de Franco Colapinto pela Alpine tem movimentado as redes. O burburinho vinculado ao argentino e o futuro de Jack Doohan é tanto, que o chefe de equipe, Oliver Oakes precisou informar que o australiano terá uma “oportunidade justa” em sua estreia na Fórmula 1.

Doohan foi confirmado como piloto titular, após a equipe encerrar o contrato com Esteban Ocon. O australiano realizou a sua estreia em Abu Dhabi, quando Ocon foi liberado para a Haas, mas a sua primeira corrida com a equipe, já foi pontuada por uma enxurrada de comparações.

Depois da estreia de Oliver Bearman na Fórmula 1, e a oportunidade dada pela Williams para Franco Colapinto, fez com que existissem comparações entre os jovens pilotos. Doohan fez a prova de encerramento do ano, cruzando a linha de chegada na 15ª posição.

“É sempre difícil calcular isso, mas acho que se você analisar tudo, a coisa mais importante para mim é que ele fez um fim de semana e sabe o que esperar”, comentou Oakes sobre a estreia de Doohan no circuito de Yas Marina.

“Quando chegarmos à Austrália, será uma grande corrida em casa para ele. Isso [a estreia em Abu Dhabi] torna esse processo de adaptação um pouco mais fácil. Recebemos algumas críticas públicas por isso, deixando-o entrar e deixando Esteban ir mais cedo, mas foi tão direto quanto fez todo o sentido para a equipe. No final do dia, queremos dar a Jack a melhor chance, e ele fez um trabalho sólido em Abu Dhabi.”

A lista da Alpine de pilotos de restes e reservas só cresce, primeiro Paul Aron (Fórmula 2), acompanhada pela contratação de Ryo Hirakawa (WEC) e Colapinto.

O argentino é cotado para substituir Doohan, já que chamou a atenção durante a sua passagem pela Williams e foi realmente a sua performance com a equipe de Grove que gerou a busca incessante de Flávio Briatore para a contratação do competidor.

O contrato de múltiplos anos fechado com Colapinto não pode ser ignorado, acompanhado sob o que vem sendo divulgado na mídia, que Doohan teria apenas um contrato para cinco corridas. Portanto, Oakes acabou falando um pouco sobre o assunto.

“Tem sido um pouco duro com Jack, algumas das coisas que foram escritas, e ele terá uma chance justa”, disse em participação ao podcast James Allen On F1.

Oakes tenta contornar a situação, informando que a chegada de Colapinto é para que o time tenha opções no futuro: “E acho que a intenção não é colocar [pressão] sobre os ombros dele. É realmente dar opções à equipe mais adiante. E para mim a F1 tem margens finas. Há um monte de gente que depende de um piloto para entregar a cada fim de semana, e precisamos ter certeza de que temos os melhores pilotos no carro de corrida, não apenas agora, mas também no futuro.”

Sobre a passagem de Colapinto pela Williams, ele reconhece que o argentino deixou uma boa impressão, mas passou um pouco do limite nas últimas corridas com o time de Grove.

“Acho que Franco causou uma ótima primeira impressão com a Williams. Acho que ficou claro que ele provavelmente tentou um pouco demais no final”, continuou Oakes.

“Quanto disso foi a situação em que ele estava, onde ele não tinha um assento confirmado e estava tentando impressionar demais, e quanto disso foi um comprometimento de peças no carro, isso é difícil de calcular. Mas acho que o ponto crucial é que ele deixou uma forte impressão com a velocidade que mostrou.”

“Para nós, como equipe, é ótimo ter essa lista de dois jovens pilotos, Paul e Franco, esperando nos bastidores, porque não se trata apenas de 2025; 2026, 2027 está chegando, e é difícil na F1 planejar o que vai acontecer e quais pilotos você terá que colocar no carro. Para nós, isso apenas mantém todos honestos em termos de desempenho e nos dá opções.”

Para a Alpine é interessante ter opções, já que ainda podemos lembrar da perda simultânea de Fernando Alonso e Oscar Piastri, fazendo a equipe recorrer à contratação de Pierre Gasly.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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