Um dos circuitos mais amados da F1, Spa-Francorchamps aparece na lista de vários amantes da categoria. Na minha não é diferente, assim como Interlagos o circuito belga, ocupada uma parte do meu coração. Ainda não tive a oportunidade de conhecê-lo, mas sempre me imagino comemorando meu aniversário por lá.
O GP da Bélgica é figurinha carimbada do calendário, presente desde 1950 e ficando de fora por apenas seis vezes. Além disso outras pistas belgas já receberam disputas, como Zolder e Nivelles.
No ano de meu nascimento, Michael Schumacher conquistou o bicampeonato. Na Bélgica o alemão largou da décima sexta posição e cruzou a linha de chegada na primeira posição. Em 1995 ele ainda conquistou um total de nove vitórias e somou 102 pontos.
Schumacher é o piloto que mais venceu na Bélgica, ele conta com seis vitorias, 259 voltas lideradas e nove pódios.
E por que falar de Schumacher no dia do meu aniversário?
Bom, durante a minha infância foram várias e várias corridas vendo o alemão vencer com a Ferrari e claro, consagrar a conquista de se tornar heptacampeão. Acabei criando uma memória de muito apego que permanece até hoje. Além disso estamos em um ano onde o seu recorde de vitórias está prestes a ser batido por Lewis Hamilton, além da conquista pelo sétimo título que está na mira do inglês.
Ainda fazendo essa conexão com a Bélgica, Schumacher estreou na F1 com 22 anos em Spa-Francorchamps no dia 25 de agosto de 1991. O alemão conseguiu a vaga, pois o titular do assento, Bertrand Gachot, se envolveu em uma briga de trânsito em Londres e atirou gás lacrimogêneo em um taxista na capital inglesa.
Na época, Schumacher que tinha como empresário Willi Weber, conseguiu convencer Eddie Jordan a dar uma vaga ao piloto, alegando que o alemão tinha domínio na pista, mas detalhe, Schumacher nunca tinha corrido em Spa e o piloto só foi conhecer um carro de F1 em testes realizados em Silverstone dias antes.
Durante a classificação Michael conseguiu uma sétima posição, bom para um estreante, mas o destino não sorrio da mesma forma na corrida e o alemão não conseguiu completar uma volta, com problema na embreagem, abandonou a prova.
A gente sempre vai ter um piloto que faz parte da nossa história. Mesmo com todos as críticas a Michael Schumacher que surgiram após seus anos na F1, os seus números falam muito sobre o quanto o alemão fez durante a sua passagem na categoria.
Não é atoa que o alemão é o segundo piloto mais rápido da história da F1!