Recentemente Franco Colapinto ingressou na Alpine, após uma negociação que envolveu o consultor da equipe, Flavio Briatore e o chefe de equipe da Williams, James Vowles. O argentino aguarda a chance de voltar ao grid da Fórmula 1.
Sabendo que a Williams não teria como ofertar uma vaga para Colapinto tão cedo, pois já tinha escalado Carlos Sainz e Alexander Albon para 2025, a Alpine viu a oportunidade de adicionar o competidor ao seu quadro de funcionários.
Primeiramente Colapinto foi confirmado como piloto reserva, para auxiliar Pierre Gasly e Jack Doohan – que são atualmente os titulares da equipe francesa. No entanto, os rumores apontam que Doohan não deve durar muito no time, já ingressando na competição lidando com muita pressão para mostrar resultados.
Voltando ao piloto argentino, Colapinto ganhou a chance de disputar nove corridas em 2024 pela Williams, substituindo Logan Sargeant. Neste período em contato com o carro da equipe, o competidor conseguiu mostrar um bom trabalho, embora tenha protagonizado algumas batidas.
Assim como alguns novatos na Fórmula 1, a velocidade não é um problema, a questão maior é realmente acertar a técnica e evitar alguns erros sob pressão. Porém, o apresentado por Colapinto em apenas nove corridas, deixou Briatore atento ao que o competidor conseguiria oferecer.
Em entrevista fornecida por María Catarineu ao Infobae, empresária de Franco Colapinto, falou um pouco sobre a contratação do argentino pelo time francês: “O acordo surgiu porque ambas as partes conseguiram o que queriam. Flavio conseguiu contratar Franco e James deu-lhe a oportunidade de correr, já que na Williams os seus pilotos regulares têm contratos de longo prazo”.
“Briatore viu Franco desde que estreou na F1. No dia que conversamos pela primeira vez, ele nos disse: ‘Vi talento e quero ele’. Ele acompanhou todas as corridas e como evoluiu como piloto de F1 nos nove Grandes Prêmios que pode correr. Ele [Briatore] sempre teve Franco em seu radar e queria tê-lo a todo custo”.
Flavio Briatore retornou para a Fórmula 1 em junho de 2024, anunciado como consultor da Alpine. Um dos seus papéis atualmente é analisar os jovens talentos e os competidores disponíveis no mercado e realizar contratações para a equipe, ajudando em sua recuperação. Quando ficou interessado em Colapinto, foi então buscá-lo.
Nos últimos meses, com a movimentação que era esperada na Red Bull, com a aguardada saída de Sergio Pérez, Colapinto teve o nome ventilado como uma possível peça para a equipe austríaca. No entanto, após os erros em São Paulo, a Red Bull não considerou mais o competidor para a vaga, enquanto a Alpine ainda desejava dar uma chance ao argentino.
Com as negociações avançando entre Williams e Alpine, Vowles manteve a sua palavra e foi honesto quanto a decisão tomada. “Ele prometeu conseguir uma vaga para Franco, para que ele pudesse correr na F1. Ele sempre quis que Franco tivesse um lugar e cuidou disso”, afirmou María.
Sobre o acordo de múltiplos anos fechado entre a Alpine e Franco, María comenta: “Williams deu Franco à Alpine por cinco anos. Entendo que, caso apareça outra equipe interessada em Franco, nesse prazo, suponho e seria uma negociação entre a Alpine e a outra equipe.”
Enquanto estiver com o time francês, os contratos de Colapinto serão gerenciados pela equipe, assim como os pagamentos dos seus salários. Após esses cinco anos, Franco poderá regressar a Williams se assim desejar, mas como ressalta María “é uma possibilidade, mas em cinco anos tudo pode acontecer”.
O Boletim do Paddock é um projeto totalmente independente. É por isso que precisamos do seu apoio para continuar com as nossas publicações em todas as mídias que estamos presentes!
Conheça a nossa campanha de financiamento coletivo do Apoia.se, você pode começar a contribuir com apenas R$ 1, ajude o projeto. Faça a diferença para podermos manter as nossas publicações. Conheça também programa de membros no nosso canal do Youtube.
