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BPBEATS 23 | Canadian Club Mix

BPBeats é uma produção da dupla que não é sertaneja, contudo é a prova que panela velha faz comida boa sim, Carlos Eduardo Valesi que já era residente fixo do BP em conjunto com Ricardo Bunnyman peça única da podosfera tupiniquim que foi recentemente adquirido em um leilão beneficente e por uma força do destino do qual nem os búzios, nem os zodíacos e muito menos os físicos teóricos da Magrathea poderiam prever que o encontro desses dois surgiria uma série tão empolgante e digna das melhores revistas do ramo musical tal qual como Rolling Stones e da saudosa MTV, apreciem sem moderação.

RBS – Ricardo Bunnyman Soares Quem seria a Argentina da America do Norte?

lll CEV – Carlos Eduardo Valesi O quê, o Canadá? Não, tá mais pra Chile – neve, passeio, uma cultura meio diferente…

lll RBS Muita gente tem ido para o Canadá, tem constituido familia por lá e diz a lenda que as coisas funcionam muito bem ali.

lll RBS Temos, pelo menos dois grandes pilotos por lá, coincidentemente pai e filho:

Gilles, o pai

Jacques, o filho

lll CEV Que tal deixar por “temos um grande piloto por lá, e um que foi campeão do mundo”?

lll RBS Os Villeneuve foram a sensação do automobilismo canadense nos anos 70, 80 e 90.

lll CEV Respectivamente, época de música boa, época de música ruim e época do grunge, que também é legal.

lll RBS O pai teve 5 vitórias sendo uma na desejada Mônaco em 1981. Ano este que a banda canadense Rush lançava o álbum Moving Pictures (abraço Fabioca do AutoRadio!). Nesse álbum, pudemos ouvir a mais conhecida da banda: Tom Sawyer.

lll RBS Mas aqui não. Vamos voltar um álbum. Em 1979 eles lançaram Permanent Waves que tinha The Spirit Of Radio

lll CEV Agora mandou bem. Dobre o abraço do Fabioca e o deixe com outros canadenses bom de música, os caras do Bachman Turner Overdrive, que lançaram essa em 1973:

lll RBS 1979 marcou uma dobradinha da Ferrari no GP da África do Sul, contando com Jody Scheckter em segundo lugar e Gilles vencendo sua segunda corrida.

lll RBS Voltando um pouco mais, temos um feito maior ainda para o povo canadense: a primeira vitória em terras nacionais. Gilles foi e ainda é o único piloto canadense a vencer por lá em 1978.

lll CEV E não vemos chance de mudar isso no curto prazo, certo?

lll RBS De volta a 1979, mais duas vitórias, ambas nos Estados Unidos: uma em Watkins Glen e outra em Long Beach.

lll CEV É aquela história, né? Canadá é legal, mas a galera atravessa os Grandes Lagos prá fazer sucesso na terra do tio Sam. Mais ou menos como o pessoal da The Band, que faziam um som bem US and A:

lll RBS Mais vitórias só viriam em 1981 no já citado GP de Mônaco e na Espanha, no Circuito de Jarama.

lll RBS Infelizmente, nos testes de 1982 para o GP da Bélgica sediado em Zolder, Gilles perdeu a vida ao colidir com a March de Jochen Mass. Gilles deixou esposa e três filhos, um deles era Jacques com 11 anos na época.

lll CEV Gilles foi tão grande que tem três textos no 365 do BP: um deste escriba, relatando a batalha de Dijon: A Batalha de Dijon e outros dois bem melhores, afinal escritos pelo nosso jornalista residente, Casola: O peso de um Showman e pelo nosso amado editor Espere por mim não vou demorar.

lll RBS Os anos se passaram e Jacques cresceu. Cresceu tanto que em 1994 entrou para a Formula Indy (ou CART como queira) e já em 1995 meteu a mão no título da categoria mas também na cobiçada Indy 500 pela Green Team.

lll CEV Dez anos antes de Jacques estrear nas pistas, um compatriota seu chamado Leonard Cohen lançou uma das mais belas músicas já feitas, com um tempo de 12/8 e uma progressão de acordes em dó, fá, sol, lá menor e fá ou, como ele contava na própria letra, “goes like this, the fourth, the fifth, the minor fall and the major lift”:

lll RBS Já no ano seguinte, muda-se para a Formula 1 e vê seu companheiro de equipe, Damon Hill levar o campeonato de 1996.

lll RBS Em 1997, Jacques leva a melhor e se junta a Emerson Fittipaldi, Graham Hill, Jim Clark e Mario Andretti no pool de pilotos que já venceram a Indy 500 e sagraram-se campeões da Formula 1

lll RBS Jacques gravou uns sons aqui. Algo que salve, Valesi?

lll CEV Não, mas se eu fui obrigado a ouvir, vocês também vão ser.

https://www.youtube.com/watch?v=5BVn5EvRveM&feature=youtu.be

lll RBS Jacques ainda prosseguiu na Fórmula 1 por algum tempo. Mudou-se para a BAR mas não teve muitos resultados expressivos e acabou procurando outros rumos depois de ser substituído por Takuma Sato.

lll RBS Em 2007 aventurou-se na Nascar e mais recentemente em 2016 chegou a correr na Formula E. Mas referencias musicais mais recentes eu deixo para o Valesi que manja muito mais do que eu de KPop, movimento esse que tem abalado os ouvidos por aí nos últimos anos.

lll CEV Quando tiver GP na Coreia eu tenho pra quem pedir uns links. Por enquanto, vou completar a lista com outros canadenses que já passaram pela Fórmula 1: além do atual meia roda Lance Stroll, tivemos outros nomes mais obscuros que talvez um dia mereçam uma biografia por aqui, como George Eaton no início dos anos 70 com a BRM e Allen Berg em 68 com a Osella. Nada muito interessante por aqui, melhor ficar com um som que, se não é KPop, também já fez a cabeça das adolescentes:

lll RBS Por que o título é Canadian Club Mix? Ah…. tá aqui.

lll BPBeats é uma produção da dupla que não é sertaneja, contudo é a prova que panela velha faz comida boa sim, Carlos Eduardo Valesi que já era residente fixo do BP em conjunto com Ricardo Bunnyman peça única da podosfera tupiniquim que foi recentemente adquirido em um leilão beneficente e por uma força do destino do qual nem os búzios, nem os zodíacos e muito menos os físicos teóricos da Magrathea poderiam prever que o encontro desses dois surgiria uma série tão empolgante e digna das melhores revistas do ramo musical tal qual como Rolling Stones e da saudosa MTV, apreciem sem moderação.

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BPBeats é uma produção da dupla que não é sertaneja, contudo é a prova que panela velha faz comida boa sim, Carlos Eduardo Valesi que já era residente fixo do BP em conjunto com Ricardo Bunnyman peça única da podosfera tupiniquim que foi recentemente adquirido em um leilão beneficente e por uma força do destino do qual nem os búzios, nem os zodíacos e muito menos os físicos teóricos da Magrathea poderiam prever que o encontro desses dois surgiria uma série tão empolgante e digna das melhores revistas do ramo musical tal qual como Rolling Stones e da saudosa MTV, apreciem sem moderação.

Carlos Eduardo Valesi

Velho demais para ter a pretensão de ser levado a sério, Valesi segue a Fórmula 1 desde 1987, mas sabe que isso não significa p* nenhuma pois desde meados da década de 90 vê as corridas acompanhado pelo seu amigo Jack Daniels. Ferrarista fanático, jura (embora não acredite) que isto não influencia na sua opinião de que Schumacher foi o melhor de todos, o que obviamente já o colocou em confusão. Encontrado facilmente no Setor A de Interlagos e na sua conta no Tweeter @cevalesi, mas não vai aceitar sua solicitação nas outras redes sociais porque também não é assim tão fácil. Paga no máximo 40 mangos numa foto do Button cometendo um crime.

Ricardo Bunnyman

Ricardo Bunnyman tinha o sonho de ter uma loja de discos que também vendesse HQ's mas virou profissional de TI mesmo tendo cursado psicologia. Como ser músico e/ou DJ não foi possível, se diverte como host do AutoRadio Podcast e fundou o OsKarteiro para que pudesse andar de kart mensalmente com os camaradas.

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