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BPBeats 22 | The Winning Side of the Paddock

BPBeats é uma produção da dupla que não é sertaneja, contudo é a prova que panela velha faz comida boa sim, Carlos Eduardo Valesi que já era residente fixo do BP em conjunto com Ricardo Bunnyman peça única da podosfera tupiniquim que foi recentemente adquirido em um leilão beneficente e por uma força do destino do qual nem os búzios, nem os zodíacos e muito menos os físicos teóricos da Magrathea poderiam prever que o encontro desses dois surgiria uma série tão empolgante e digna das melhores revistas do ramo musical tal qual como Rolling Stones e da saudosa MTV, apreciem sem moderação.

RBS – Ricardo Bunnyman Soares: 1967, o Verão do Amor, psicodelia, San Francisco nights and days bombando, Sgt Pepper’s, The Doors lacrando no Ed Sullivan, Rolling Stones, Jimi Hendrix e putz grila, bicho. Mil coisas rolando, como a Brabham vencendo o campeonato de construtores com Jack “O” Brabham em um dos carros mas com Denny Hulme sendo quem faturou o título.

lll RBS: Se juntando à trilha sonora daquele ano fantástico, temos The Piper At The Gates Of Dawn. O debut de uma das mais cultuadas bandas de todos os tempos lançado no dia 5 de agosto com o louco infelizmente diagnosticado Syd Barrett.

lll CEV – Carlos Eduardo Valesi: Pink Floyd, uma banda formada em 1965 Londres por estudantes mutcho locos que queriam explorar ao máximo as sensações que a música proporcionava, e que foi inovadora ao cuidar de projeções de imagens psicodélicas (no início, com um simples projetor de slides) durante seus shows. Quando seu primeiro álbum foi lançado, o líder criativo era Syd Barrett, o cara mais velho e cheio de ideias na cabeça. Infelizmente ele também enchia o cérebro de outras coisas, que acabaram por lhe tomar a capacidade de continuar na banda. De qualquer forma, o álbum de estreia, The Piper At The Gates of Dawn, já tinha o embrião do que viria a ser chamado de Rock Progressivo. Falando de gnomos, espantalhos, bicicletas e contos de fada, foi gravado nos estúdios da Abbey Road, ao mesmo tempo que ao lado nascia outro clássico da psicodelia, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Certamente o Floyd e os Baratas trocaram muita ideia enquando faziam aquilo tudo. Para quem não conhece, pode parecer um som esquisitão, mas garanto que tem muitas camadas de genialidade sob músicas como Lucifer Sam.

lll RBS: 2001 Uma Odisséia no Espaço era lançado em 1968 e fazia a cabeça da galera da ficção científica – muito ácido foi consumido para ver e participar daquela grande viagem colorida mais ao final do filme. Isso vou deixar para o Valesi comentar pois um cara que realmente voava e voou muito em 68 foi Graham Hill em sua Lotus. Grandes tempos dos ingleses; aquele foi o segundo e último titulo de Hill. Esse cara é tão importante na história porque foi o único até essa data a conseguir a Tríplice Coroa, que consiste em vencer uma corrida em Mônaco, 24 de Le Mans e Indy 500. Veja a linha do tempo de suas conquistas.

1963 – GP de Mônaco

1964 – GP de Mônaco

1965 – GP de Mônaco

1966 – 500 Milhas de Indianápolis

1968 – GP de Mônaco

1969 – GP de Mônaco

1972 – 24 Horas de Le Mans

lll RBS: Ele foi o primeiro a receber o título de Mister Mônaco até um certo brasileiro vencer uma a mais nas ruas estreitas de Monte Carlo.

lll CEV: Barrett ainda estava na turma no início das gravações de A Saucerful of Secrets, mas seu comportamento errático causado pelo abuso de todo e qualquer tipo de substância que desse barato faziam dele um componente não confiável. Roger Waters assumiu o comando da banda e chamou outro guitarrista para terminar o que Barrett havia iniciado, então David Gilmour surgiu para o mundo. Isso faz com que Saucerful seja o único álbum em que Barrett, Waters e Gilmour, além do tecladista Rick Wright e o batera Nick Mason tenham atuado juntos. Na verdade, os cinco membros do Pink Floyd só gravaram uma música deste álbum sem ninguém ficar de fora. A espacial, atonal e angustiante Set the Controls for the Heart of the Sun.

lll RBS: Veja que interessante essa composição de países participantes do calendário da F1 de 1969: África do Sul, Espanha, Mônaco, Holanda, França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Canadá, Estados Unidos, México. Podemos dizer que é metade de uma temporada atual, portanto com menos chances de erro. E lá um tal de John Young Stewart que depois viria a ser conhecido como Sir Jackie Stewart levava seu primeiro campeonato na Matra, o único título da equipe. Foram 6 vitórias, 1 segundo lugar, 1 quarto lugar e 3 abandonos.

lll CEV: Que interessante… um escocês com sobrenome Young fazendo sucesso nas pistas… Será que na música isso tem paralelo? Bom, divago, voltemos à pauta.

lll RBS: Não pense você que ele teve vida fácil. O Cavaleiro da Rainha suplantou nomes como Jacky Ickx, Bruce McLaren, Jochen Rindt, Denny Hulme, Graham Hill, entre outros mitos. Enquanto isso, o Pink Floyd seguia mesmo sem o Cidão Barreto, certo Valesi?

lll CEV: Sem o velho Syd e com dois álbuns lançados no mesmo ano. O primeiro deles, More, foi inteiramente composto para a trilha sonora do filme de mesmo nome, a estreia do diretor Barbet Schroeder, e conta uma história muito doida que envolve Ibiza, nazistas e cenas reais de sexo e uso de drogas. Schroeder depois viria a trabalhar com outro maluco genial, filmando a semiautobiografia de Bukowski em Barfly. Quanto ao Floyd, a trilha sonora foi aclamada e tinha pérolas lindíssimas como Green Is The Colour.

lll CEV: Já o outro álbum lançado no ano foi o, digamos, mais “difícil” da banda. Ummagumma é um álbum duplo com o Pink Floyd no auge do psicodelismo, o que significa que as músicas eram simples amontoados de faixas gravadas por cada integrante, nem sempre conversando umas com as outras, e com digressões longuíssimas daquelas que fazem você esquecer o que estava ouvindo – para vocês terem idéia, é um álbum duplo com apenas nove músicas, algumas delas com nomes singelos como “Several Species of Small Fury Animals Gathered Toghether in a Cave and Grooving with a Pict”. É o trabalho deles que eu menos revisito, e não ficarei chateado com quem quiser pular Careful with That Axe, Eugene.

lll RBS: Em 1970 a Bretanha já não teve muito êxito. Jackie tendo ido para a March e correndo 3 GP’s na Tyrrel amargou um quinto lugar enquanto o próximo piloto da Rainha seguia pior ainda. Graham Hill terminava apenas em 13º lugar com sua Ford, isso sem falar dos demais britânicos. E no topo o austríaco Jochen Rindt levava a taça postumamente, à frente das Ferraris de Jacky Ickx e Clay Regazzoni.

lll RBS: Pelo menos na Formula 1, não era um ano de vacas gordas, mas tinham uns caras ousando com animais na capa.

lll CEV: O famoso “disco da vaca”, por conta da sua capa (desde Saucerful todas as capas do Floyd eram feitas pela genial equipe da Hipgnosis), Atom Heart Mother traz um amadurecimento musical da galera, que voltou para a casinha e resolveu fazer sucesso. Foi o primeiro álbum deles a chegar ao topo das paradas britânicas e também o primeiro gravado com som quadrifônico. Sugiro o uso de fones de ouvido para viajar com os teclados de Wright em Summer ’68.

lll RBS: Em 1971, alguém tinha que colocar novamente o som inglês na frente da frota de carros nas pistas. Mais uma vez, Jackie Stewart levantava o caneco. Com 6 vitórias novamente mas a 29 pontos (quase o dobro) do segundo lugar, Ronnie Peterson. Mais uma vez, um piloto inglês em seu carango Tyrrel também inglês acelerou e só deixou o echoes para a concorrência atrás.

lll CEV: Enquanto o piloto de saias ganhava mais uma, o Pink Floyd lançava Meddle, considerado um álbum de transição, daquela banda psicodélica que ainda tinha resquícios da influência de Barrett para o supergrupo que viria a se tornar na década de 70. Echoes, a música citada pelo Bunnyman, é uma composição de 23 minutos que toma um lado inteiro do vinil, mas o disco também trazia uma miscelânia de outros sons, como o pop-jazz com traços de bossa-nova San Tropez, a divertida Seamus, um blues sobre um cara que não consegue se livrar do cachorro latindo, e Fearless, onde se pode ouvir ao fundo a torcida do Liverpool entoando o clássico “You’ll Never Walk Alone”.

lll RBS: E no ano seguinte, nada de inglês. Emerson Fittipaldi colocou o Brasil lá no topo e desbancou Sir Jackie, que novamente era o inglês com maior competitividade naquele ano. E nas vitrolas, podemos dizer que tinhamos um um rascunho do que viria em 1973 ou isso é menosprezar muito?

lll CEV: Mais uma trilha sonora, desta vez para o filme francês de Schroeder chamado La Vaillée, Obscured by Clouds foi sim um esquenta para o que viria em seguida. Mais curto que o normal e com todas as letras girando sobre o tema do amor, tinha suas composições centradas na guitarra acústica e no violão. Apesar de ser considerado uma obra menor, tem muita coisa boa, como Free Four, uma brincadeira com o sotaque londrino.

lll RBS: A primeira corrida oficial valendo pelo campeonato da Formula 1 no Brasil ocorreu em 1973 em Interlagos aos 11 dias de fevereiro. Naquele ano o Carnaval seria apenas em março mas naquele dia Emerson, que vinha de vitória na Argentina, carimbou o primeiro GP brasileiro com a vitória de um de seus filhos em um carro inglês. Pena que lá no fim do ano, nos Estados Unidos, Jackie levou o campeonato e um outro inglezinho aparecia na pontuação em 8º lugar. Um tal de James Hunt que entre descer o pé no acelerador, também curtia seus drinks e outras coisas sob a luz da lua.

lll CEV: Hunt sabia que tempo não era dinheiro, pois são faixas diferentes do The Dark Side of the Moon. A obra-prima do Pink Floyd foi lançada em 1º de março de 1973, 18 dias após a vitória de Emmo, e trata-se de um trabalho conceitual sobre coisas que levam as pessoas à loucura, como a ganância, a raiva, a morte e a própria doença mental – esta última em grande parte baseada na piora do estado do amigo Syd Barrett. O disco atingiu o topo de todas as paradas, permanecendo na lista da Billboard americana por mais de 900 semanas, ou 17 temporadas de Fórmula 1. É impossível ouvir TDSotM e não se emocionar, assim como é impossível escolher uma só música para representá-lo. Vamos ficar com o combo que fecha a obra, Brain Damage / Eclipse.

lll RBS: Lella Lombardi. Já ouviram falar dela? A única mulher a pontuar na Formula 1 conseguiu esse feito em 1975. Com maestria, esse texto do Casola vai te deixar muito mais rico em conhecimento sobre ela Lella a mulher na historia da Fórmula 1. Esse ano veio com novidade no topo. Niki Lauda vencia pela primeira vez na categoria.

lll RBS: Novidade foi Sid Barret aparecer nas sessões de Wish You Were Here. A banda vinha de um dos maiores discos da história. Nem por isso deixaram de brilhar menos.

lll CEV: Depois de terem feito Dark Side, era de se esperar que o próximo álbum, por regressão à média, fosse inferior, certo? E por acaso um álbum do Pink Floyd lançado no ano que Lauda foi campeão e que este que vos escreve chegou ao planeta pode ser classificado com inferior em qualquer tipo de categoria? Claro que não! Wish You Were Here fala sobre ausência, ainda referenciando Syd, mas também todos que os membros da banda perderam, ou para o tempo ou para o sucesso, assim como sobre a impessoalidade da indústria musical, que transformava toda emoção em produto. É o trabalho preferido tanto de Wright quanto de Gilmour, e contém pérolas insuperáveis como a faixa título (que este que vos escreve usou como tema em seu próprio casamento), Shine on You Crazy Diamond e aquela que é minha música preferida da minha banda preferida, Have a Cigar.

lll RBS: E depois, das chamas de 1976, Niki Lauda ressurge como o se fosse Hellboy e ganha seu bicampeonato mesmo com James Hunt e Mario Andretti levando diversas corridas. A constância de Lauda e os azares de Hunt e Andretti ajudaram a construir uma das ‘voltas por cima’ mais emocionantes do automobilismo mundial.

lll CEV: Animals, o décimo álbum dos ingleses, era carregadíssimo de crítica social e política, marcando a primeira vez que o Floyd olhava para o coletivo ao invés de se manter conectado no pessoal. Toda a raiva contida nas suas letras, baseadas em A Revolta dos Bichos de George Orwell, marcava também a relação entre os integrantes da banda. Waters já tinha tomado conta de todo o processo criativo, começando aos poucos em Dark Side, aumentando a influência em WYWH e culminando com este álbum, onde escreveu todas as músicas. Gilmour, entretido com o nascimento do primeiro filho, não passava de um músico contratado enquanto Mason só queria saber de tocar sua bateria e ver corridas de automóvel (é um grande cabeça de gasolina até hoje). Sobrou para Richard Wright a briga para manter as decisões democráticas, mas Waters venceu a queda de braço e o tecladista abandonou o barco ao final das gravações do álbum. Todo esse clima penetrou nas gravações, como vemos nas guitarras sujas e no vocal rasgado de Pigs (Three different Ones).

lll RBS: A Africa do Sul finalmente entra no sagrado panteão de campeões em 1979. Não só como um dos países a sediar um GP, agora o país e o continente tinham Jody Scheckter como campeão, e ele ainda trazia junto consigo uma nova turma para o segundo e terceiro lugares sendo eles o canadense Gilles Villeneuve e o australiano Alan Jones. Eu pensei que Le Professeur havia estreado nesse ano…

lll CEV: Era outro Alan, Bunnyman. Um mais rústico, por assim dizer, um cara com poucos amigos, que recentemente disse no podcast Beyond The Grid que se identifica com Kimi Raikkonen, que não finge gostar dos outros. Como se tivesse construído um muro em torno de si mesmo. Um muro que o protege e também o isola do resto do mundo. Exatamente o que Waters queria ao lançar o ambicioso álbum duplo The Wall, uma ópera-rock que conta a história de um popstar cheio de problemas psicológicos. Rick Wright não era mais da banda, mas fez os teclados como músico contratado, na última vez que os quatro trabalharam juntos. The Wall virou filme e show épico, e tem petardos como In the Flesh?, músicas que estouraram como Another Brick In The Wall, Part 2 e o solo de guitarra mais belo da história da música em Comfortably Numb.

https://www.youtube.com/watch?v=J8fFVOoqepc

lll RBS: 1983 continuou não sendo um bom ano para os pilotos ingleses mas um certo brasileiro chamado Nelson Piquet levava seu segundo título a bordo de uma barca inglesa chamada Brabham. Os ingleses tiveram uma única vitória com John Watson nos Estados Unidos em Long Beach.

lll CEV: Uma só vitória na Fórmula 1, um só músico na banda. The Final Cut é basicamente um disco solo de Waters, embora Gilmour e Mason permaneçam como membros do Pink Floyd. Trata-se basicamente de sobras de The Wall tratadas e lançadas com uma nova cara, mas ainda é sobre os traumas do próprio Roger, que perdeu seu pai na guerra. O corte final terminou com a separação de Waters da banda e sua tentativa frustrada de impedir os membros restantes de utilizar o nome Pink Floyd. Eles devem ter respondido com um sonoro “Not Now John”

lll RBS: E não é que Piquet tem algo em comum com o Pink Floyd, assim como o Lauda? Mais um lançamento, mais um título! Se a Inglaterra não teve piloto, pelo menos no topo teve as duas Williams com Piquet e Mansell em primeiro e segundo e Ayrton Senna na Lotus.

lll CEV: As brigas e a ausência do fundador fizeram que muitos fãs (incluindo Humberto Gessinger, dos Engenheiros do Hawaii) não considerassem A Momentary Lapse of Reason um álbum do Pink Floyd. Depois de muito tempo, o trabalho não referenciava apenas um único tema, e contribuições de músicos de fora foram utilizadas. Ainda assim o disco fez mais sucesso que seu antecessor, atingindo a terceira colocação tanto nas paradas britânicas quanto nas americanas, e tem músicas belíssimas como Learning To Fly, que fala sobre começar algo novo ou tentar uma mudança drástica na sua vida.

lll RBS: Muita água se passou. Muita borracha se queimou e o ano de 1994 é um marco na história da Formula 1. Podemos dizer que morria uma lenda (muito lembrado em todo 1º de maio) enquanto outra abria uma era. Michael Schumacher venceu com sua Benetton (se era ‘fuçada’ ou não não vem ao caso aqui) com Damon Hill da Williams em segundo e Gehard Berger de Ferrari em terceiro.

lll CEV: O décimo quarto álbum do Pink Floyd parece que sintetizava todos estes anos com Senna e sua luta com Prost, pois tratava novamente de um só tema: comunicação, e os problemas que a falta dela nos traz. Gilmour e Wright capricharam neste trabalho, que atingiu o topo das paradas em ambos os lados do Atlântico. E ainda conta com um convidado especial nos vocais da faixa Keep Talking – ninguém menos que Stephen Hawking.

lll RBS: Agora muita água mesmo se passou. Os caros de 2014 são muito diferentes do longinquo 1994. No grid, nenhum piloto de 94 estava por lá. O mais proximo que se tinha foi Schumacher aposentado em 2012. Mas uma sinistra coincidência se deu em 2014. Nesse tempo todo nenhum acidente fatal havia ocorrido desde aquele 1º de maio. Jules Bianchi sofria um acidente terrível no GP Japão para vir a óbito meses depois.

lll CEV: Foram 20 anos de espera, com incontáveis coletâneas e primeiras gravações aparecendo esporadicamente por aí, até que finalmente tivemos a confirmação: um novo álbum do Pink Floyd seria gravado. The Endless River foi gravado após a morte de Rick Wright em 2008, e esta ausência, tanto quanto a capa do disco, nos dão com uma boa dose de certeza a sensação de que foi a despedida da banda. Da mesma maneira que The Final Cut parece um trabalho solo de Waters, The Endless River pode ser considerado um álbum de David Gilmour. Mas, se você ouvir com atenção, vai encontrar lá um acorde, uma batida, uma virada que vão te dizer: sim, isso é Pink Floyd. Não precisa de letra. A música da maior banda do mundo é Louder Than Words.

lll RBS: Mas os pilotos ingleses renasciam depois de algum tempo em pausa. Lewis Hamilton acabava com a sequencia de títulos do alemão Sebastian Vettel, usando um carro alemão. Hamilton saiu da McLaren para assumir a vaga de Schumacher e até o presente momento é o inglês com mais títulos. Mas será que chega aos 7 de Schummy? Ou chega à marca de 15 álbuns como o Pink Floyd?

lll BPBeats é uma produção da dupla que não é sertaneja, contudo é a prova que panela velha faz comida boa sim, Carlos Eduardo Valesi que já era residente fixo do BP em conjunto com Ricardo Bunnyman peça única da podosfera tupiniquim que foi recentemente adquirido em um leilão beneficente e por uma força do destino do qual nem os búzios, nem os zodíacos e muito menos os físicos teóricos da Magrathea poderiam prever que o encontro desses dois surgiria uma série tão empolgante e digna das melhores revistas do ramo musical tal qual como Rolling Stones e da saudosa MTV, apreciem sem moderação.

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BPBeats é uma produção da dupla que não é sertaneja, contudo é a prova que panela velha faz comida boa sim, Carlos Eduardo Valesi que já era residente fixo do BP em conjunto com Ricardo Bunnyman peça única da podosfera tupiniquim que foi recentemente adquirido em um leilão beneficente e por uma força do destino do qual nem os búzios, nem os zodíacos e muito menos os físicos teóricos da Magrathea poderiam prever que o encontro desses dois surgiria uma série tão empolgante e digna das melhores revistas do ramo musical tal qual como Rolling Stones e da saudosa MTV, apreciem sem moderação.

Carlos Eduardo Valesi

Velho demais para ter a pretensão de ser levado a sério, Valesi segue a Fórmula 1 desde 1987, mas sabe que isso não significa p* nenhuma pois desde meados da década de 90 vê as corridas acompanhado pelo seu amigo Jack Daniels. Ferrarista fanático, jura (embora não acredite) que isto não influencia na sua opinião de que Schumacher foi o melhor de todos, o que obviamente já o colocou em confusão. Encontrado facilmente no Setor A de Interlagos e na sua conta no Tweeter @cevalesi, mas não vai aceitar sua solicitação nas outras redes sociais porque também não é assim tão fácil. Paga no máximo 40 mangos numa foto do Button cometendo um crime.

Ricardo Bunnyman

Ricardo Bunnyman tinha o sonho de ter uma loja de discos que também vendesse HQ's mas virou profissional de TI mesmo tendo cursado psicologia. Como ser músico e/ou DJ não foi possível, se diverte como host do AutoRadio Podcast e fundou o OsKarteiro para que pudesse andar de kart mensalmente com os camaradas.

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