No dia 1º de maio deste ano, a data habitualmente associada ao Dia do Trabalho, marca-se também um triste marco na história do automobilismo: o 30º aniversário da morte de Ayrton Senna da Silva, tricampeão mundial de Fórmula 1. Senna morreu em 1994, em um domingo fatídico, após um acidente durante o Grande Prêmio de San Marino, no circuito de Ímola.
Na sétima volta da corrida, pilotando sua Williams, o brasileiro liderava a prova quando seu carro saiu da pista na curva Tamburello, a mais de 200 km/h, colidindo violentamente com o muro de proteção. O piloto estava em busca dos primeiros pontos na temporada, após contratempos nos GPs do Brasil e do Pacífico. O jovem talento alemão Michael Schumacher, então na Benneton, seguia logo atrás.
Os esforços de resgate foram imediatos, mas Ayrton Senna só começou a receber atendimento médico mais de dois minutos após o acidente. O transporte para o hospital ocorreu 17 minutos depois da colisão, mas os danos cerebrais resultantes do impacto fatal foram irreversíveis. Às 13h40, horário de Brasília, o coração do piloto parou definitivamente.
A notícia da morte de Senna foi oficialmente anunciada pela médica María Teresa Fiandri no hospital Maggiore, em Bolonha, às 9h13, horário de Brasília, trazendo uma onda de luto não apenas ao Brasil, mas a todos os fãs e entusiastas do automobilismo pelo mundo. Ayrton Senna, um ícone do esporte, deixou uma marca indelével que perdura até os dias de hoje.