Enquanto a Renault confirmou que não atuará mais como fornecedora de motores na Fórmula 1 a partir de 2026, a Audi mostra mais uma vez que está segura de sua decisão.
O projeto é complexo, principalmente para as fabricantes que estão fora da categoria. A Renault analisou o cenário e viu que no seu caso era mais rentável abandonar a produção do motor, para se tornar uma cliente no grid. No entanto, o CEO da Audi, Gernot Dollner reafirma que a empresa alemã não teve dúvidas sobre a sua entrada na Fórmula 1 e a posição que ocupará na categoria.
“Não, isso não fazia parte da discussão. A Audi tem um compromisso de longo prazo com a Fórmula 1. No início deste ano, os conselhos de supervisão da AG e da Audi tomaram a decisão de obter o controle total das ações da Sauber. E assim, a partir de 1° de janeiro de 2025, estaremos 100% no comando da Sauber”, comentou Dollner.
“Em 2025 isso vai acontecer, e eu, agora como presidente da Sauber, do conselho de diretores da Sauber Motorsport, significa que também me envolverei pessoalmente em nosso projeto de Fórmula 1 de forma mais intensiva.”
“Começamos no final de julho a realinhar nossa estrutura de gestão com responsabilidades claras. Estou muito feliz por termos encontrado uma gestão forte, forte para nosso projeto de Fórmula 1, com Mattia Binotto e Jonathan Wheatley”, seguiu.
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“Com uma forte equipe de liderança dupla, uma cuidando das operações corporativas com um projeto com um carro e a outra cuidando de nossas operações na pista de corrida e sendo o porta-voz, acreditamos que encontramos uma solução perfeita para nossas operações futuras.”
A Audi terá um grande desafio pela frente, além de assumir a responsabilidade de fabricar um motor para se adequar as especificações da categoria, também assume o controle da fábrica da Sauber, ampliando a sua participação no grid.
A equipe de Hinwil não tem feito um bom campeonato, com seis corridas restantes para o término da temporada, é o único time que permanece zerado nos construtores. O foco está em 2026 e passar por 2025 sem enfrentar grandes problemas.
Quanto a Renault, o seu foco é melhorar a sua performance e ser mais competitiva. Não fornecedor o motor para nenhuma equipe do grid, se tornou ainda mais desafiador contar com um equipamento adequado. A Alpine terá a oportunidade de focar no carro, enquanto deve trabalhar com os motores da Mercedes, tendo uma unidade de potência competitiva.
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