Uma das consequências esperadas devido as grandes alterações de regulamento de 2017 é a possível volta das barbatanas no topo das coberturas de motores, solução aerodinâmica que foi usada pela última vez em 2011.
A mudança nas asas traseiras pode ser a principal responsável por causar esse retorno. As asas de 2016 tinham 950mm de altura e 750mm de largura, contra os 800mm e 950mm dessa temporada, respectivamente. Menores e mais largas, as asas de 2017 sofrerão ainda mais com a turbulência gerada pelo ar saindo do eixo dianteiro e da suspensão.
A barbatana foi usada pela primeira vez pela Red Bull em 2008 (Foto acima). Essa solução aerodinâmica ajuda a desviar o ar da asa traseira, especialmente em curvas. Ironicamente, a Red Bull é uma das equipes que não deve seguir esse conceito em 2017, uma vez que já utiliza um ângulo de inclinação elevado em seus carros, o que reduz os efeitos da turbulência vinda da parte dianteira do bólido, levando o fluxo de ar a passar sob a asa traseira.
Eu curto essa barbatana igual as de 2008. Abomino aquelas de 2010 que “ligavam” na asa traseira.