A Red Bull e seu futuro segue no topo dos rumores. As últimas informações publicadas pelo jornal espanhol Marca cravam que Sergio Pérez permanecerá na equipe para disputar a temporada 2025, por conta dos seus patrocinadores.
Embora Pérez já tenha sido confirmado para 2025 anteriormente, sua permanência no grid é muito contestada, principalmente por conta do baixo desempenho apresentado. O piloto que já não andava próximo de Max Verstappen, tem feito classificações bem difíceis, onde o time se quer conseguir salvar a sua corrida. No ano passado, o desempenho ruim de Pérez em várias etapas era mascado pela performance excepcional de Max Verstappen, que redeu ao time austríaco o mundial de construtores.
Neste ano os taurinos perderam muito espaço no grid, atualmente superados por McLaren e Ferrari no Mundial de Construtores, um dos títulos que a equipe julgava mais importante de se ganhar na competição.
Como Max Verstappen não conseguiu os mesmos resultados do último ano, ficou um pouco mais complicado para a Red Bull. Mesmo com a Red Bull reforçando que Pérez tinha um contrato para 2025, não cessou as dúvidas. No entanto, entende-se que por contar com patrocinadores que só vão apoiar a equipe com a sua permanência, ele terá realmente um lugar no grid para o próximo campeonato.
Liam Lawson foi promovido para piloto titular na Racing Bulls com a temporada em andamento, guiando ao lado de Yuki Tsunoda até o final de 2024. O futuro do neozelandês também não foi definido, pois a equipe está avaliando o competidor, para ter certeza sobre o seu futuro. Com essa indefinição sobre a vaga, acreditava-se que a Red Bull logo promoveria o competidor para a equipe principal.
Não é apenas o nome de Lawson que surge como um substituto de Pérez, por diferentes razões, Yuki Tsunoda, Franco Colapinto e Carlos Sainz já participação da roda de rumores das últimas semanas.
O jornal Marca sustenta a permanência de Pérez após uma averiguação do caso, pelo aporte financeiro que ele leva para a equipe. O nome do novo patrocinador não foi divulgado, mas junto com as outras marcas que já auxiliam a permanência de Pérez. Atualmente com o apoio que o piloto já conta, as marcas são capazes de garantir um salário superior a US$ 10 milhões e ainda injetar US$ 30 milhões nos cofres dos taurinos.
Pérez já tem o apoio de empresas como Claro, Telcel e Infinitum, todas do grupo de Carlos Slim, além da Interprotección, corretora global de seguros, que apoia a permanência do mexicano. O piloto também conta com o aporte da Banorte, Kit-Kat, Jalisco, ESPN (em espanhol para toda a América Latina) e da Uber (México). Os apoios obtidos para Pérez e para a equipe, são vinculados a permanência do mexicano na Red Bull, desta forma o investimento seria perdido, caso ele deixe a equipe.
O Marca relata que Pérez já teria recebido o aval para a produção de produtos de merchandising.
Permanecer com Pérez por pelo menos mais um ano, daria a possibilidade de a equipe preparar melhor Liam Lawson para uma vaga ao lado de Max Verstappen, ou até mesmo para um futuro sem o holandês na equipe, evitando queimar mais um jovem competidor. No entanto, ter Lawson agora na equipe significada perder um aporte financeiro, que ele não será de capaz de suprir como Pérez já faz.
Na Fórmula 1 é bem comum o dinheiro ser o ponto mais importante na movimentação do mercado de pilotos. Várias equipes já usaram o recurso de pilotos pagantes, além de terem as vagas influenciadas pelo aporte financeiro que seus competidores podem garantir para o time.
Com o desempenho de Pérez, a Red Bull perde a chance em 2024 de ganhar o valor referente a vencer o mundial de construtores. Depende da situação do time, toda essa flutuação no grid, também transforma as suas decisões.
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