Nesta quarta-feira (13) ocorreu uma reunião da Comissão da Fórmula 1, em Londres. A categoria está basicamente discutindo sobre o calendário da próxima temporada, onde Stefano Domenicali havia informado o desejo de realizar 23 provas.
O calendário será votado pelo Conselho nesta sexta-feira (15), definindo as etapas que vão receber a Fórmula 1 no próximo ano. Outro assunto que está sendo verificado pela categoria, é com relação a ‘Sprint Qualifying’, onde eles precisam definir o número de eventos que vão receber este formato.
No comunicado emitido pela FIA, eles informaram que já receberam um relatório sobre os primeiros eventos onde a Sprint Qualifying já passou – Silverstone e Monza. Eles contam com o feedback de um “grande número de partes”. Estão aguardando os dados do próximo teste que vai ocorrer no GP do Brasil para mais uma avaliação e decisão, mas acrescentam que “foram positivos, os conceitos da Sprint” até agora.
Existem outros pontos que estão sendo avaliados pelo conselho, como a necessidade de mudar o regulamento, depois que o GP da Bélgica de 2021 foi válido como uma prova, mas as equipes foram comboiadas pelo Safety Car, em uma pista que não fornecia condições alguma para a realização de uma prova.
Entende-se também que a Fórmula 1 pode mudar o formato do fim de semana, encurtando as atividades de média, mais treinos livres, por conta do aumento do calendário, para três dias. Atividades começando na sexta-feira e não na quinta.
Portanto, nas próximas semanas eles vão discutir os novos eventos, assim como a estrutura. As definições devem ocorrer em parcelas.
Falando mais uma vez sobre a Sprint e seu formato
A Fórmula 1 está aberta a modificações, analisando a possibilidade de tornar a Sprint de sábado um evento único, podendo fornecer mais pontos. Embora a categoria de todas as formas informe que os fãs estão amando o formato sprint, mas por aqui, o que tenho observado são inúmeras críticas nas redes.
Possivelmente teremos seis etapas em 2022 com o formato Sprint, mas Domenicali tinha comentado sobre a possibilidade de sete ou oito etapas receberem a sprint.
A Liberty Media está introduzindo a sprint como uma forma de chamar mais a atenção do público, pois ele tem mais interesse nas corridas do que nas outras sessões que são feitas ao longo do fim de semana. No entanto, quando avaliamos a possibilidade de um terço da temporada ser composta pela Sprint. O interesse do público realmente aumentaria, ou ficariam saturados?
Também estamos nos perguntando quais são os circuitos que merecem ser mais valorizado que outros durante o campeonato. Os históricos? Os recém adicionados ao calendário? Os que possibilitam mais ultrapassagens? Ainda não existem repostas satisfatórias para a introdução da Sprint.
Cautela e estilo dos carros não estão ajudando
A realidade é que até agora os times foram extremamente cautelosos na sprint, pois sabem que a pontuação da corrida principal é muito mais importante. Tendo em vista que no formato que temos agora, apenas os três primeiros pilotos recebem pontos. Atualmente, são poucos as equipes que têm alguma chance neste formato.
É esperado que no próximo ano, o estilo dos carros favoreça as ultrapassagens por conta das mudanças aerodinâmicas, tornando a categoria mais competitiva e até mesmo proporcionando uma dinâmica melhor para a Sprint. No entanto, alguns especialistas não acreditam que o grid andará próximo em 2022, dado o orçamento e investimentos menores que as equipes de fim de grid tem.
Neste momento, o que observamos é que a emoção da Sprint fica reservada à largada, talvez se a prova tornar independente, não determinando o grid de largada do domingo e com mais incentivo em pontos e questões financeiras, os pilotos e equipes consigam entregar o show tão sonhado pela Liberty Media.
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