Neste sábado (16 de março) a Fórmula E disputará a 4ª etapa da 10ª temporada. O brasileiro Lucas di Grassi se prepara para mais um duelo em São Paulo, desta vez correndo com a ABT.
Em 2023 quando a prova brasileira foi disputada pela primeira vez, Lucas di Grassi era piloto da Mahindra. No primeiro duelo, Di Grassi acabou danificando o carro na classificação e largou da última posição. O brasileiro precisou realizar uma corrida de recuperação, a escalada colaborou para o piloto terminar o e-Prix ocupando a 13ª colocação.
Desde que a categoria foi iniciada, a Fórmula E conta com pilotos brasileiros no grid, portanto, sempre foi um objetivo conseguir realizar uma prova no Brasil, além disso, o amor do público brasileiro pelo automobilismo também entrou nesta conta.
A categoria elétrica escolheu São Paulo para abrigar as primeiras edições deste e-Prix. Lucas di Grassi teve a oportunidade de falar um pouco sobre essa conquista.
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“Na verdade, estamos trabalhando nesta corrida há dez anos – o Rio foi o primeiro circuito que a Fórmula E anunciou e que projetei naquela época. Então, por vários motivos, nunca deu certo até o ano passado, quando tudo finalmente se encaixou. E o bom é que é um acordo de longo prazo com São Paulo, então a Fórmula E correrá nesta cidade fantástica por muito tempo.”
De modo geral, os pilotos gostaram de conhecer o circuito brasileiro. Tivemos uma prova extremamente movimentada, contando com 114 ultrapassagens e 11 mudanças na liderança. O traçado é desafiador, tanto pelas curvas fechadas, como pela velocidade que os carros conseguem atingir nas três longas retas do circuito.
“O ano passado, a prova em si foi muito legal, o circuito bem-organizado, o traçado é legal, com muitas ultrapassagens, reta longa, 280 km/h naquela reta do Sambódromo. Espero que este ano seja ainda melhor”, completou Di Grassi.
“O local é único: onde fica a nossa reta de largada e chegada, é por lá que passam os carros alegóricos coloridos no Carnaval. A reta tem mais de 700 metros de extensão e lá alcançamos uma velocidade de cerca de 270 km/h. Na reta posterior, atrás da área do carnaval, a pista tem uma superfície diferente, passando do concreto para o asfalto normal. Existem também várias curvas de 90 graus. Pode não ser a pista mais difícil, mas garante grandes corridas com manobras de ultrapassagem.”
Apesar de não morar mais em São Paulo, é paulista e sempre participou de várias provas e de campeonatos nacionais. Correr em São Paulo tem um gostinho especial.
“Bastante. Embora eu more há 13 anos principalmente em Mônaco e tenha corrido lá em diversas categorias, São Paulo é muito especial: meus amigos moram aqui, minha família mora aqui. Fazer o que mais amo diante dos meus compatriotas é um momento muito especial e emocionante.”
A expectativa para a segunda edição da prova é alta. Após a realização do Carnaval, o espaço agora receberá a categoria elétrica.
“Os brasileiros são entusiastas do automobilismo e farão do evento um verdadeiro destaque do calendário. Esperamos 30.000 a 40.000 espectadores que, após o evento inaugural do ano passado, anseiam por um grande dia na pista.”
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