A Alpine confirmou nesta terça-feira (12) que utilizará os motores da Mercedes a partir de 2026. O anúncio já era esperado, por conta de todos os rumores que circularam nos últimos meses, além da Renault, encerrar o projeto de motores para o próximo regulamento da Fórmula 1.
Tentando reduzir os seus custos e perseguindo uma melhor competitividade, a Alpine/Renault deixará de ser uma fornecedora de motores no grid da Fórmula 1 para se tornar uma equipe cliente.
Através do comunicado à imprensa, a Alpine informou que o acordo com a Mercedes é de múltiplos anos e válido para a nova era de motores na Fórmula 1. A Alpine começará a utilizar os motores da Mercedes a partir de 2026 e o acordo deve durar até pelo menos 2030.
Team Statement
BWT Alpine Formula One Team and Mercedes-Benz sign Power Unit and Gearbox agreements. pic.twitter.com/ucLBR70kK9
— BWT Alpine Formula One Team (@AlpineF1Team) November 12, 2024
Além da unidade de potência, a Alpine também receberá o câmbio da Mercedes, acontecendo também em 2026. No entanto, acredita-se na possibilidade de a Alpine desenvolver o seu câmbio a partir de 2027.
O anúncio já era esperado, por conta de todos os rumores que circularam nos últimos meses. Além de claramente a Alpine estar em processo de negociação com outros fabricantes de motores.
A Alpine também conversou com a Mercedes, já que abriu uma “vaga”, pois os fornecedores alemães não estarão com a Aston Martin em 2026, pois o time fechou um acordo com a Honda.
Mesmo com novas fornecedoras de motores esperadas para ingressar na Fórmula 1 em 2026, Mercedes e Ferrari devem se manter com algumas clientes no grid, já que são consideradas as empresas mais bem preparadas para a mudança que acontecerá por conta dos novos regulamentos. Os novos motores da Fórmula 1 usarão combustíveis 100% sustentável, além de ter um maior foco no uso da bateria.
Depois de uma série de mudanças internas, trocando pessoas do corpo técnico e gestão, a Renault também passou a avaliar o seu programa de motores. Embora alguns funcionários envolvidos no projeto afirmem que o motor de 2026 era bem promissor, a Renault optou por não seguir em frente.
Em setembro eles realizaram um comunicado oficial, indicando que as atividades em Viry-Châtillion para dar conta dos motores até o final de 2025 seriam mantidas, o que estava sendo paralisado era o desenvolvimento do motor para 2026. O time também informou uma transformação para o seu projeto “Hypertech”.
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