Max Verstappen esteve perto de conquistar o segundo lugar no GP da Emilia-Romagna, mas na volta 51 o pneu traseiro direito estourou e o piloto perdeu a corrida. Como vários pilotos naquela corrida conseguiram completar diversas voltas com os pneus duros, a Pirelli passou a investigar o que aconteceu com o composto utilizado por Max Verstappen.
Mario Isola, chefe da Pirelli na Fórmula 1 disse: “Encontramos alguns cortes na banda de rodagem e na lateral, tanto interna quanto externa.”
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“Acreditamos que o motivo da falha tenha sido um dano no centro da banda de rodagem que causou o dano tanto nas correias quanto nas lonas da carcaça, então as correias começaram a se partir após esse dano e em um determinado ponto em que a carcaça não conseguiu aguentar a carga, tivemos a deflação que todo mundo viu na televisão.”
“Compartilhamos também a análise com a FIA e a equipe e essa é a evidência que temos. Obviamente, é difícil analisar um pneu que está em pedaços, mas mandamos imediatamente o pneu de Ímola para nossos laboratórios em Milão”, completou Isola.
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Por conta do abandono de Verstappen, a Mercedes conseguiu obter a dobradinha. Mas a Pirelli aproveitou para realizar uma segunda investigação, já que a Mercedes reclamou de vibrações durante a corrida, mas a fornecedora de pneus vai passar os dados direto para a Mercedes.