A Fórmula 1 tem expandido a suas ações comerciais desde que a Liberty Media assumiu o comando em 2017. A categoria já era vista como a plataforma de muito potencial, mas que precisava ser explorada adequadamente para criar uma base mais sólida de fãs. Nos últimos anos, além de estar cada vez mais presente na vida das pessoas, também foi necessário ampliar o calendário por conta da demanda.
Hoje é muito debatido qual é a quantidade de corridas ideias para uma temporada, combinado as outras atividades que envolvem a Fórmula 1. Em uma pesquisa levantada pelo The Race Youtube, com 55 mil votos, os fãs acreditam que o número ideal de provas fica em torno de 19 a 21 corridas, representando 44% dos votos.
Em segundo lugar, está a quantidade explorada pela Fórmula 1 atualmente: de 22 a 24 provas por ano – representando 25% dos votos. Na terceira posição, existem alguns fãs que acreditam que 25 corridas ou mais (19% dos votos) pode ser aplicado, enquanto uma parcela menor acha que o número ideal gira em torno de 16 e 18 corridas por temporada, como era antes do “bum” da categoria.
Já tem tempos que este assunto é amplamente discutido e todas as implicações que giram em torno dele. Mais corridas, obviamente, estão atrelados a um número maior de deslocamentos ao longo da temporada, enquanto parte dos funcionários que fazem parte de uma equipe, precisariam ficar ainda mais tempo longe de suas casas e suas famílias.
Existem alguns benefícios com a realização de mais corridas, como a exibição dos patrocinadores tanto da Fórmula 1, como das equipes individualmente – e com os números mostrando que cada vez mais pessoas estão assistindo à categoria e desejam ver uma prova ao vivo nos próximos cinco anos, é natural esperar que a categoria pense em estratégias para o seu futuro.
O presidente e CEO da Fórmula 1, Stefano Domenicali, mencionou recentemente em participação no podcast The Race, que eles estão estudando formas de implementar mais eventos sprint ao longo dos campeonatos, assim como formatos que possam gerar um evento mais emocionante.
“Hoje, o número de patrocinadores que não só nós temos, mas também as equipes têm, significa que a plataforma é muito valiosa”, comentou. “Quando digo valioso, volto ao ponto [que] é correto em termos de oferta comercial. Se não fosse correto, não seria tão popular.”
“Então é por isso que acredito que posso acreditar nos 25% da sua pesquisa porque esse é o número certo e sustentável do ponto de vista comercial e também deste ponto de vista”, seguiu.
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Existiram muitos esforços para chegar ao número de 24 corridas. Atualmente a Fórmula 1 estuda fazer um sistema de revezamento entre algumas pistas do calendário, para que a categoria esteja mais presentes em número maior de países e possa atender a demanda dos fãs. Em vários locais os ingressos são esgotados rapidamente, enquanto em outros, por conta da proximidade das localidades, o público acaba mais dividido e precisa optar por apenas um evento.
“Não se esqueçam de algo que acredito ser relevante. Vivemos em um mundo onde o conteúdo é muito importante para ser atraente e relevante.”
“Temos apenas 24 corridas. O futebol americano tem 70 jogos. O beisebol, 165 jogos, todos os dias na TV. Então, gerar conteúdo atraente com apenas, eu diria, 24 corridas é uma tarefa gigantesca.”
A Fórmula 1 passou por uma era antes da aquisição da Liberty Media, onde não se acreditava no potencial das redes sociais; atualmente a categoria tem levado em consideração o que seu público gosta de acompanhar, como formas de aproximar os fãs das categorias e das equipes. O reflexo disso está no maior número de produções envolvendo a Fórmula 1 e produtos.
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