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Voo 2870, portal 006528, gerando inúmeras improbabilidades na Corrida do Milhão da Stock Car

Segunda vez que estou participando de uma Corrida do Milhão da Stock Car, sendo esta a primeira vez que venho como imprensa pelo BP, a outra foi em um distante ano de 2011 quando por um convite da Cosan Mobil eu tive a oportunidade de assistir aquela prova no autódromo de Interlagos. Experiência esta que será devidamente relembrada pelo meu post original, que será republicado, pois este já foi perdido e achado e perdido novamente, com estas idas e vindas do BP nos servidores do qual já se hospedou.

Entendam, que a nossa participação hoje versa a busca de um aprimoramento do nosso trabalho, com o intuito único e simples de agregar experiencia e quilometragem ao BP.

Não estamos aqui em busca de furos e entrevistas para estampar capas de revistas e jornais, pretendemos continuar os trabalhos que já estamos desempenhando e aqui eu peço licença para elogiar este trabalho extraordinário, realizados por todos, sem exceção e que me faz acreditar piamente em futuro glorioso e belo ao nosso portal.

Contudo, gostaria de tecer algumas considerações sobre esta experiência em seu primeiro dia, vivida hoje por mim e pela minha parceira de aventura a nossa colunista Débora Santos Almeida.

Tivemos uma manhã agitada, acordando às 03:30 da madrugada com os preparativos a todo vapor para o nosso deslocamento de São Paulo para Curitiba. Estávamos dentro do horário, porém o clima não permitiu que cumpríssemos o nosso cronograma, chegamos com duas horas de antecedência no aeroporto de Congonhas, mas o nosso embarque foi atrasado em 30 minutos, por problemas ainda não esclarecidos, após o embarque permanecemos por mais de 50 minutos aguardando a liberação da torre de comando do Aeroporto de Curitiba, pois aqui uma neblina argentina cobria a cidade.

Contudo, após a decolagem o voo foi tranquilo, mas não pense que os percalços haviam sidos sanados, pois, quando fizemos a abertura do nosso envelope das credenciais, deparamos com apenas uma delas, a minha, pois a da Débora não havia sido entregue ao nosso correspondente, outro contratempo.

Entramos em contato com a organização que de forma ágil e competente resolveu o ocorrido, porém mais um tempo foi acrescido ao nosso tempo já esgotado de tanto sofrer punições pela nossa ousada odisseia.

Aqui na sala de imprensa, encontramos profissionais de diversas áreas, os quais são atenciosos e receptivos, engraçado como em quinze minutos aqui já nos sentimos em casa.

Porém esse atraso acabou sendo frustrante, pois acabamos perdendo algumas coisas que eram bem legais e importantes. Acabamos chegando a tempo de ver o primeiro grupo de carros no Q1, o que não prejudicou a nossa cobertura, a Débora redigiu novamente o seu review do treino classificatório como vem fazendo em todas as etapas da Stock Car, post redigido e publicado, o qual vocês podem apreciar aqui:

Ao visitarmos os boxes, tivemos uma sensação de outro mundo, como profissionais que pretendemos nos tornar, aprisionamos o nosso lado fã e conseguimos absolver o maior número de pacotes de informações e sensações possíveis e inimagináveis convertendo-os em um aprendizado que não encontramos em lugar algum, aprendizado este que só vem com a prática e acredito que em se tratando de cobertura esportiva seja assim, pois em um exercício de observação, percebi como é sutil e delicada a dança realizada pelos profissionais aqui instalados, estes, ensinam sem perceber e recebem apenas a nossa admiração e respeito, que já se tornou amizade ao final do dia.

Saliento que o BP aufere renda, assim todas despesas estão sendo suportadas por seus integrantes que além deste trabalho realizado aqui, levam as suas vidas comuns e pacatas, porém quando são acionados utilizam de poderes além da compreensão humana, para entregar ao nosso amigo leitor o melhor conteúdo possível.

Já se passa das 16hs, pouca atividade ainda será desempenhada na pista, os profissionais aqui presentes começam a se conhecer, conversar e trocar figurinhas, discussões sobre como será o futuro da categoria e como realizar a melhor cobertura de um evento desta magnitude já impera pela sala, porém damos espaço a discussões importantíssimas para a nossa vida extra pista, como “qual a melhor tintura de cabelo” e “nossas vestimentas de hoje e quais usaremos amanhã”, está quase virando conversa de bar, a mesma sensação que tenho quando nos encontramos para a resenha do GP do Brasil no Bar do Juarez com o pessoal do Podcast F1 Brasil e agora lembro que esta noite encontrarei estes amigos que aqui residem, minhas energias retornam, me sinto mais animado, fechamos o dia aqui, lembrando que amanhã pela manhã não haverá contratempos e sim trabalho e dedicação aos nosso leitores e a toda a equipe do BP que depositam em nós uma confiança e lealdade que muitos sites buscam, porém poucos conseguem!

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Rubens Gomes Passos Netto

Editor chefe do Boletim do Paddock, me interessei por automobilismo cedo e ao criar este site meu compromisso foi abordar diversas categorias, resgatando a visão nerd que tanto gosto. Como amante de podcasts e audiolivros, passei a comandar o BPCast desde 2017, dando uma visão diferente e não ficando na superfície dos acontecimentos no mundo da velocidade. Nas horas vagas gosto de assistir a filmes e séries de ação, ficção científica e comédia. Atuando como advogado, também gosto de fazer análises e me aprofundar na parte técnica.

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