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AYRTON SENNA, DO BRASIL!

Dia 152 dos 365 dias mais importantes da história do automobilismo

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o texto que eu achei que ia ser de boa, mas chorei

Bom, antes de começar a falar dessa corrida, onde o grande ídolo brasileiro se consagrou tricampeão, vou falar um pouco de mim. Como autora do texto, me dei este direito.

Eu não sou fã do Senna. Os ouvintes do podcast Fim do Grid sabem que não. PORÉM, ENTRETANTO, TODAVIA E CONTUDO, acho impossível não dar crédito ao maior ídolo do esporte a motor do país.

A experiência de ver esta corrida para escrever o texto foi, digamos…peculiar. Falar de Senna é mexer com emoções não tão comuns, como a ansiedade, o patriotismo, a lembrança, a nostalgia.
Dedicatória: A todos os fãs de Ayrton, que ainda tentam me convencer diariamente que preciso dele para ser a fã de Fórmula 1 que sou hoje, e ao meu pai e amigos, que amam este piloto.

Fonte: GPExpert.com.br

ll Contextualizando

Em 1991, o GP do Japão era a penúltima etapa do campeonato, e Ayrton estava “na trave” para ser campeão, competindo com Nigel Mansell.
A decisão poderia ocorrer nesta etapa, já que a diferença de era de 15 pontos, do brasileiro para o Inglês.
O Frenesie causado por Senna era tão grande, que o comércio estava com as tvs ligadas de madrugada, e todos estavam em casa acordados, aguardando o brasileiro correr e ser campeão nesta etapa.

Fonte: GPExpert.com.br

ll A corrida

A pole position pertencia ao companheiro de equipe de Ayrton, Gerard Berger, e o brasileiro também estava na primeira fila, com a ansiedade a mil.
Na segunda fila já aparecia Mansell, principal concorrente e único com chances de tirar o Título do brasileiro.

Fonte: GPExpert.com.br

Nelson Piquet fez a primeira cagada do GP, pois ultrapassar sem querer sua posição de largada, e vai para o último lugar. Nesta época não tinha a regra de todo mundo largar em sua posição, nem que tivesse que dar mais uma volta de apresentação.

A largada foi tranquila. Berger tomou a frente, e as outras posições não se alteraram, exceto Berger que tomou a quarta posição e foi seguido por Prost.

Alesi teve problemas com sua Ferrari, que abriu o bico e parou logo na primeira volta, em mais uma edição de “olha o gás”.
Enquanto isso, na ponta, Berger está a quatro segundos de diferença do brasileiro, que por sua vez fica segurando o Inglês para defender seu colega e sua chance de título.

Na segunda volta, as duas Dallaras (Lehto e Pierro) colidem com a Jordan de Andrea de Cesaris, eliminando os três pilotos da corrida.

Mika Hakkinen e sua Lotus deixaram a corrida, também por falha de motor na quinta volta. Aparentemente, nesta época era normal a explosão de motores.

E então…na décima volta, quando Berger já estava a quase dez segundos de Senna, acontece o ápice, o ponto alto do amor, o suprassumo, o “refrão de evidências”: Mansell foi reto no “curvão” e acaba na brita, parado, entregando o campeonato mundial para Ayrton Senna, o tricampeonato mundial do brasileiro.
(depois desse parágrafo, a gente até volta a respirar, mas com auxílio de aparelhos, pois tudo podia acontecer)

Fonte: GPExpert.com.br

A partir do momento que Mansell estava fora, Senna ganhou a liberdade de ir para cima da vitória dessa etapa. A diferença, que já era de 11 segundos, caiu para quase 9 segundos em uma volta!!!

O campeonato de pilotos estava decidido, mas o de construtores ainda estava, ponto a ponto, entre McLaren e Williams. Por mais difícil que tivesse para a Williams devido a saída de Mansell da corrida, estava nas mãos de Patrese levar essa disputa técnica para a última corrida da temporada, que acontecia na Austrália.

Piquet, que havia largado em último, fazia uma corrida de recuperação e já se encontrava em décimo terceiro.
Senna, enquanto isso, já havia diminuído a diferença para Berger para 4 segundos na décima quarta volta.

Na décima oitava volta, já não existia mais diferença entre Berger e Senna. E na mesma volta, Senna tomou a frente e estava em primeiro.

O Início das paradas para troca de pneus foi na 29ª volta, Berger foi primeiro para troca e depois Senna entraria.
O Austríaco voltou para a corrida em quarto, devido a uma pequena enrolação da McLaren.
Senna trocou pneus na vigésima primeira volta, em segundo, ainda a frente de seu companheiro de equipe.

Patrese segurou a primeira posição, com mais de oito segundos à frente de Senna, até sua parada na volta 22, quando o brasileiro reassumiu a ponta.

Berger, que se encontrava em segundo, estava a 17 segundos de diferença de Patrese, mostrando a superioridade técnica da McLaren na temporada. A Williams, mesmo que ótima, teria que trabalhar duro pelos construtores.

O Duelo entre Senna e Berger, que poderia entregar a primeira vitória ao Austríaco pela McLaren, permanecia quente, e menos de dois segundos os separavam.

Vigésima nona volta, Patrese começa a reagir e diminuir a diferença, agora de 14 segundos, para Berger e Senna.

O Japonês, Aguri Suzuki abandonou a prova na trigésima primeira volta, por problemas em seu carro. Triste notícia para sua corrida em casa, que no ano anterior lhe rendeu um podium.
Falando em abandonos japoneses, Nakajima também abandonou, rodando sozinho, e deixando seu penúltimo GP.

Schumacher, que era a revelação do ano, estava em sexto a 20 voltas do fim da corrida. Porém, sem sorte, acabou abandonando por uma falha em seu carro.

Piquet, que havia largado em último, continuava escalando o pelotão, agora em oitavo lugar na volta 45. Duas voltas depois, em sétimo.

Senna entregou o primeiro lugar a Berger, que venceu a prova, e consagrou sua sexta Vitória, e Ayrton Senna, seu tricampeonato mundial!

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